Os varejistas do país estão otimistas com os seus negócios nos próximos anos. Um levantamento realizado pela consultoria Boucinhas&Campos revelou que 43% acreditam no crescimento dos negócios. Pelos dados da pesquisa, os empresários apostam em ampliação no número de lojas e em expansão do faturamento.
Nos próximos anos, eles pretendem também aprimorar os investimentos na cadeia de logística, melhorar os processos para maior controle e aprimorar mecanismos de gestão e planejamentos estratégicos. A resposta foi apontada por 21% dos respondentes.
Já 7% disseram que investirão em treinamentos. “Apesar de serem mais aplicados, as empresas estão deixando este item em uma ordem menor de prioridade para os investimentos em 2012”, explica a sócia-diretora da consultoria, Celeste Boucinhas.
Além disso, 29% apontaram que investirão na adequação do processo de inventário, terceirização de inventários e reestruturação dos procedimentos do planejamento estratégico.
Principais desafios
O estudo indicou ainda quais são os principais desafios do setor. Para 43%, é a gestão e a prevenção de perdas do estoque. Em seguida, com 29%, aparece a falta de mão de obra capacitada, o que justifica as contratações insatisfatórias e alto turnover.
Outros 21% apontam a gestão de transporte, que influencia diretamente na logística de distribuição, enquanto 14% apontam a gestão de produtos perecíveis. Já 7% disseram que a principal dificuldade é adquirir novas tecnologias.
Os varejistas apontaram ainda as dificuldades em estruturar de forma eficiente a área de gestão de estoque, evitar perdas derivadas de fraudes e reduzir os dias de estoques por melhorar a rentabilidade.
Como resolver?
Ao serem questionados quais seriam as soluções para os problemas indicados acima, 36% declararam que é a realização de capacitação e treinamento dos funcionários.
Outros 29% apontaram investimento na melhoria dos processos, com o objetivo de aumentar o controle, e 21% citaram a realização de inventários. Já 14% disseram que é investir em geral e segmentar, com foco em controle sobre determinados produtos.
Fonte: Infomoney
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