A expectativa mundial sobre a evolução dos empregos no segundo trimestre deste ano destaca a Índia com 44% da criação de postos de trabalho, seguida por Brasil (39%) e Taiwan (31%), informou um representante da firma internacional Manpower.
O gerente para a América Central da companhia de recrutamento de pessoal, o costarriquenho Eric Quesada, apresentou em entrevista coletiva os resultados da enquete aplicada trimestralmente para determinar o potencial de criação de empregos em várias regiões do planeta.
A consulta, que ouviu 65 mil empresários em 41 países e territórios ao redor do mundo, se aplica a dez países do continente americano, liderados nesta ocasião pelo Brasil, seguido por Peru (27%), Colômbia (18%), Costa Rica (17%), Panamá (16%), México e Guatemala (15% cada um), Argentina (14%), Canadá (13%) e Estados Unidos (10%).
No trimestre anterior, o Brasil também esteve na liderança, com 33% da expectativa de criação de empregos, à frente de Panamá (24%), Colômbia (17%), Costa Rica e Peru (cada um 16%), Argentina, Canadá e México (cada um 14%), Guatemala (11%) e EUA (9%).
– Regionalmente, os empregadores dos dez países pesquisados no continente americano reportaram tendências positivas. Só os do Panamá reportaram uma notável queda na tendência ao compará-la com o trimestre anterior”, aponta o relatório.
Quanto às profissões com mais demanda, Quesada especificou que giram “em torno das ciências exatas”, com mais oportunidades e salários para trabalhadores que sejam ao menos bilíngues, com renda 30% maior, em média.
O funcionário da Manpower advertiu, no entanto, que na América Latina “não necessariamente estamos criando todas as oportunidades, nem estão sendo formadas as pessoas necessárias para novas contratações”.
Quesada indicou que na região a formação em ciências sociais capta 50% dos estudantes, mas a metade da demanda está nas profissões de ciências exatas, como engenharia, informática e contabilidade.
– Em nível mundial, os empregadores de Índia, Brasil, Taiwan, Peru e Turquia reportam os planos de contratação mais otimistas, e os mais débeis estão na Grécia, Espanha e República Tcheca, nos quais uma grande percentagem de empregadores planeja reduzir seus plantéis.
Fonte: R7
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