Mais de 60% dos brasileiros acreditam que o acesso ao crédito está mais fácil

20 de abril de 2012

No Brasil, o acesso ao crédito tem se tornado cada vez mais fácil, pelo menos na percepção de 62,8% dos brasileiros.

De acordo com o indicador ICF (Intenção de Compra das Famílias) deste mês, divulgado nesta quinta-feira (19) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio), a adoção de medidas de incentivo ao consumo tem alimentado novamente a demanda por crédito.

Por outro lado, 17,2% dos brasileiros acham que está mais difícil obter crédito, enquanto 13,4% perceberam que o cenário está igual ao do ano passado.

O estudo mostra que o processo de desaperto monetário praticado a partir do segundo semestre de 2011, além da retirada de medidas restritivas e as isenções fiscais, tendem a resgatar ainda mais a confiança do consumidor. “No entanto, conforme esperado, por conta da defasagem temporal que há entre a adoção das medidas e os efeitos sobre a economia, a demanda doméstica ainda se mantém acomodada em um ritmo mais lento”, aponta o levantamento.

A CNC ainda espera que os efeitos das medidas monetárias e fiscais sejam sentidos principalmente a partir do segundo semestre deste ano.

Compras

A pesquisa mostra que, mesmo com uma queda em relação a março, o item “Compra a prazo” registrou alta de 2,1% na comparação anual. Já os componentes “Nível de consumo atual” e “Momento para duráveis” apresentaram altas respectivas de 2,4% e 4,9%, em relação ao mesmo mês do ano passado, respectivamente.

O estudo revela que a estabilidade indica que, mesmo com o cenário econômico mais favorável no primeiro trimestre com aumento real da renda, a manutenção da baixa taxa de desemprego e um cenário inflacionário mais benigno, a confiança das famílias vem se recuperando num ritmo mais lento.

Segundo o levantamento, as famílias com renda de até dez salários mínimos registraram queda mensal no quesito “Momento para duráveis”, com variação de 0,7%, enquanto entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, a variação foi de 1,9%.

Já regionalmente, o indicador variou de 166,2 pontos no Sul a 117,2 pontos no Norte.

Fonte: Info Money Pessoal
Imagem: Google