Profissionais que usam as redes sociais são mais promovidos, segundo estudo

5 de junho de 2012

 São Paulo – Redes sociais são vistas como vilãs que roubam tempo por muita gente. Um estudo feito pelo Google, porém, chega para questionar esse mito. Segundo dados levantados na Europa, usar site como FacebookTwitterLinkedIn e Google+ pode determinar o crescimento na sua carreira.

De acordo com o levantamento, 86% dos entrevistados que eram usuários frequentes dessas redes haviam sido promovidos recentemente. Entre os que raramente usavam essas mídias, apenas 61% tiveram uma promoção no trabalho.

Subir na hierarquia, contudo, não é a única vantagem de quem usa redes sociais. Os usuários deste tipo de site são mais otimistas com relação ao seu trabalho (72% dizem que provavelmente serão promovidos, mas apenas 39% dos que não são usuários das redes sociais pensam da mesma maneira) e são mais felizes profissionalmente. Segundo os dados do Google, 38% dos entrevistados que acessam redes sociais para o trabalho se dizem muito satisfeitos com o emprego – contra 18% dos não usuários. Eles também têm mais chances de recomendar seu ambiente de trabalho para amigos: são 64% contra 42%.

E não são apenas os profissionais das gerações mais novas que usam redes sociais para o trabalho. Pelo contrário. De acordo com os dados da pesquisa, o número de profissionais em posições sênior que usam redes sociais pelo menos uma vez por semana é maior do que os em papeis juniores (71% contra 49%). E surpresa: as diferentes gerações afirmam que o uso dessas ferramentas sociais pode poupar até duas horas semanais de tarefas cotidianas como e-mails e reuniões.

As empresas que permitem que os funcionários acessem as redes sociais têm uma boa vantagem em relação às concorrentes. 60% dos entrevistados que usam Facebook e Twitter no trabalho acham seu emprego interessante – dos que não usam, apenas 42% deram essa resposta. No fim das contas, permitir que o funcionário use as novas ferramentas online é visto como um sinal de confiança da empresa.

Por Amanda Previdelli, de Exame.com