Retenção de profissionais: O que você está fazendo para cuidar dos seus?

6 de julho de 2012

Com a nossa economia aquecida e mantendo um ritmo de crescimento, falar sobre retenção de profissionais virou assunto obrigatório em todas as rodas de conversas. Independente do tema principal, invariavelmente em algum momento fala-se sobre a dificuldade em contratar, manter e reter funcionários nas empresas.

Você já passou por isso? Sabe como reter seus profissionais?

Se é empregado, imagina o que a sua empresa precisa fazer para reter você?

Além do cenário de aquecimento que remete a este tema, resolvi escrever sobre ele nesta coluna por 3 razões:

1)    A quantidade de e-mails que recebo com esse tipo de assunto cresceu muito este ano.

2)    Apesar de existirem dúvidas muito variadas, todos mencionam não saber como lidar com retenção de funcionários. O que se justifica pelo fato de no Brasil ser uma assunto novo, uma vez que nunca foi necessário praticar.

3)    Este assunto afeta todo o mercado, e faz parte da realidade das grandes, médias, pequenas e micro empresas, e até mesmo nos lares de cada um de nós, onde se pratica  a retenção dos profissionais da área doméstica.

Portanto, a má notícia já é conhecida pela maioria das pessoas, seja por ouvir falar sobre o assunto ou por estar inserido nele. O problema, de fato, existe, e está em todos os níveis e em todos os segmentos do mercado, e se você ainda não passou por ele como empresário ou funcionário, certamente em algum momento lidará com esta situação, pois o chamado “apagão de mão de obra”, que influencia diretamente a retenção de pessoas está apenas começando. Isso mesmo, apenas começando!

A boa notícia é que existem alternativas para minimizar a questão, e mesmo que você não seja uma empresa de grande porte, encontrará formas de reter seus talentos e oportunidades de rever seu cotidiano e se reinventar.

No entanto, antes de falar em soluções é necessário entender o que está acontecendo, e uma maneira simples é relembrar do passado. Há alguns anos, as profissões eram passadas de pais para filhos, por exemplo, a costureira da família, era chamada assim, pois cuidava das vestimentas de toda a família, sabia o manequim de cada um, as cores preferidas, etc, e, além disso, transmitiam os conhecimentos sobre a profissão para suas filhas, que por sua vez continuavam na carreira e seguiam atendendo aos familiares.

Hoje, uma família ficaria literalmente nua, se dependesse de uma costureira de família!

E como era buscar um emprego no passado? Há uma década, quando se anunciava uma vaga de emprego, formavam-se filas de candidatos interessados, o empregador escolhia a dedo quem desejava contratar, exigia várias qualificações e ditava o salário e os benefícios que daria em troca, restava aos candidatos concordarem com o que era proposto. E os que já estavam nas empresas, rezavam para não existir uma crise, um corte, e correrem o risco de ser demitidos.

Continue lendo aqui.

Por Cezar Tegon
Em: http://empregocerto.uol.com.br