Contas a pagar e a receber. Acesso ao crédito para investir nonegócio. Planejamento financeiro e controle do fluxo de caixa. Toda empresa precisa lidar com esses assuntos, mas muitas vezes faltam conhecimento e ferramentas financeiras mais eficientes e adequadas à necessidade do empreendimento. A equipe de consultoria financeira do Itaú no Extreme Makeover 2011 se empenhou para orientar os empresários participantes sobre como lidar melhor com o dinheiro.
A sustentabilidade no negócio foi um dos temas fortes do Extreme neste ano. “Além de simples conceitos como o uso eficiente dos recursos naturais e reciclagem de resíduos, o Itaú mostrou que a sustentabilidade está ligada também à eficiência da empresa como um todo”, diz Rogério Gurgel, gerente de produtos empresas do Itaú e consultor do Extreme. Também foram abordados aspectos como relacionamento com seus concorrentes, clientes e fornecedores visando ao crescimento sustentável da empresa.
Durante o projeto, os extremers foram diagnosticados pela equipe de sustentabilidade do Itaú, que examinou de que forma as empresas realizavam a gestão de seus recursos e de seus funcionários, a governança corporativa e os impactos sociais e ambientais decorrentes do negócio. “Os analistas apontaram oportunidades de melhoria e fizeram recomendações relacionadas à sustentabilidade”, conta Gurgel.
No quesito financeiro, a consultoria avaliou práticas do cotidiano das empresas. “A palavra de ordem para os empreendedores seria ‘capacitação na gestão empresarial’, principalmente, na gestão financeira”, afirma o consultor do Itaú. Segundo ele, aprimorar a gestão possibilita, por exemplo, melhorar o manejo dos recursos para contratação de capital de giro e aplicação do excedente de caixa no mercado financeiro, como forma de proteção do capital.
Na DNAventura e na Drump, por exemplo, foi necessária uma orientação sobre a necessidade de desvincular o uso de recursos da pessoa física para custear investimentos ou compras na pessoa jurídica e vice-versa. Na Invista em Você, a adoção de um produto específico de câmbio tornou o pagamento de fornecedores no exterior mais prático. Nas três empresas, um produto de cobrança do banco facilitou o controle das contas a receber. “Isso ainda ajuda na construção de linhas de crédito com uso de recebimentos como garantia”, observa Gurgel.
Por Mariana Congo