Uma das grandes tendências desses tempos de crise do sistema capitalista é desacelerar o ritmo de produção e consumo em respeito às pessoas e ao planeta. Um grupo dos Estados Unidos composto por investidores sociais, filantropos, líderes em agricultura sustentável e produtos orgânicos se uniu para agregar valor de mercado à produção de alimentos cultivados de maneira menos industrial.
Daí nasceu o Slow Money (dinheiro lento, em inglês), um movimento que segue a toada do Slow Food e prioriza o cuidado com o solo, o cultivo de produtos orgânicos e o estímulo a negócios locais e regionais. Entre os objetivos do grupo estão a segurança alimentícia e o acesso à comida, o melhoramento da saúde e nutrição, a promoção das diversidades ecológica, econômica e cultural e, sobretudo, a transição de uma economia baseada na extração para uma centrada na preservação e restauração.
Eles ambicionam que, em uma década, 1 milhão de pessoas invistam 1% de seus recursos em empresas locais de alimentos.
Por: Ariane Mondo
Vida Simples –