Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, 12, os bancários rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 6%, apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), e decidiram iniciar greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça, 18.
Nesta segunda-feira, 17, a categoria participa de nova assembleia, com o objetivo de organizar a paralisação no Estado. Entre as principais reivindicações, estão o reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%), PRL de três salários mais R$4.961,25 e a adoção do salário mínimo de R$ 2.416,38 e do vale alimentação de R$ 622. “Além destas reivindicações, queremos mais segurança para os bancários e clientes. Nosso pedido é bastante modesto, por isso cabe à Fenaban apresentar uma proposta e os bancos se movimentarem”, explica Euclides Fagundes, presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia.
De acordo com o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, a decisão antecipada pela greve cumpre as determinações legais de antecedência de 72 horas e possibilita ampliar o apoio de outras classes profissionais. “A radicalização é necessária para desmascarar os banqueiros, que adotaram o discurso de que não é possível conceder aumento real por conta da redução dos juros imposta pelo governo federal. O que é um verdadeiro absurdo, pois a medida beneficia a população e não afeta o rendimento das empresas, que é cada vez mais bilionário”, afirma Emanoel Souza.
Fonte: A Tarde online