Desde o começo os parceiros devem saber aonde querem chegar
Será possível criar uma empresa de sucesso com aquele amigão de infância ou colega de classe? É obvio que ninguém firmaria uma parceria com um desconhecido ou até um inimigo, mas a afinidade no campo pessoal não basta para que a parceria dê certo.Mas as ambições têm de ser semelhantes. São comuns os casos em que quando começa a entrar dinheiro na empresa, um dos donos quer reaplicar no negócio e outro só pensa no carro novo e na casa de praia. É preciso que, desde o começo, os parceiros saibam aonde querem chegar.
Mais dinheiro em caixa
Com uma receita maior, as possibilidades de desentendimento entre os sócios aumentam. Por isso, tanto os investimentos como as retiradas mensais dos donos da Penodonto seguem regras bem definidas, de acordo com empresários. É um cuidado importantíssimo, na opinião do consultor da FGV-SP.
Contratação de parentes
Mesmo que as finanças estejam indo bem e a empresa em expansão, nada de contratar aquele sobrinho ou cunhadodesempregado. “Se admito um parente que não dá o resultado esperado, meu sócio terá dificuldade em demiti-lo e isso é ruim”, afirma Simon.
Transparência
O diálogo e a sinceridade entre as partes são básicos para evitar problemas. Mesmo assim, é importante que haja umcontrato social bem claro para evitar dores de cabeça no futuro, na opinião de Tsukamoto. “Se um sócio morrer, quem vai sucedê-lo? Um filho ou a esposa? Ou o outro sócio pode comprar a sua parte?”, diz. “É preciso pensar nessas coisas enquanto tudo vai bem e o negócio ainda está no começo. Depois fica difícil ou até impossível.”