A greve dos bancários chega ao sétimo dia nesta segunda-feira (24) e a população deve ficar atenta aos pagamentos dos tributos que vencerão no fim de setembro, alerta a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Para garantir contas como tributos federais, licenciamento de veículos (placa final 7), aluguéis e mensalidades em dia, a população deve recorrer a caixas eletrônicos, lotéricas e aos serviços prestados por internet e telefone.
Quem tem veículos com placa final 7 deverá fazer o licenciamento até a próxima sexta-feira (28), inclusive com a quitação das multas.
Com o Renavam do carro em mãos, é possível efetuar este pagamento pelos caixas eletrônicos e também pela internet.
Boletos de pagamento e contas de serviços públicos (como água, luz, gás e telefone) também devem ser quitados na data de vencimento.
As concessionárias de água e energia, entre outras, são clientes dos bancos, e as condições de pagamento são estabelecidas por eles. Se o consumidor tem um boleto atrasado, ele poderá pagar no banco emissor do título ou pelo DDA, na opção “contas vencidas”.
Caso o consumidor tenha problemas para pagamento, ou não tenha recebido seu boleto, pode solicitar o envio da segunda via por e-mail e fax com o próprio beneficiário. Também é possível solicitar o código de barras para pagamento nos caixas eletrônicos e pela internet.
Os canais alternativos são válidos também para recebimento de salário (com valor máximo de R$ 1.000, via Caixa Econômica Federal), resgate da grana do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e saques do Bolsa Família, INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), seguro-desemprego e PIS (Programa de Integração Social).
Os salários acima de R$ 1.000 podem ser sacados nos 182 mil caixas eletrônicos distribuídos pelo País.
Evolução da greve
Até a última sexta-feira (21), mais de 9.000 agências estavam fechadas em virtude da greve. Os bancários iniciaram a paralisação no dia 18 de setembro, depois de rejeitar o reajuste de 6% proposto pela Fenaban (Federação Nacional de Bancos).
Segundo os sindicalistas, a proposta passa longe da reivindicação dos trabalhadores, que pedem 10,25% (5% de aumento real, ou seja, acima da inflação). Eles aguardam um novo posicionamento da Fenaban.
Fonte: R7 – Economia