Período foi marcado por grandes disputas judiciais, muitas aquisições e a intervenção do Banco Central no BVA; clique nas fotos e veja os principais destaques:
BC declara intervenção do BVA
Na sexta-feira, o Banco Central (BC) declarou intervenção no banco BVA. Segundo o BC, a medida ocorreu “em decorrência do comprometimento da sua situação econômico-financeira e do descumprimento de normas que disciplinam a atividade da instituição”.
O BVA é controlado por José Augusto dos Santos e pelo financista Ivo Lodo e mantém apenas 0,17% dos ativos do sistema financeiro e 0,24% dos depósitos. A instituição financeira conta com sete agências distribuídas entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
O BC afirmou que está apurando as responsabilidades no caso nos termos de suas competências legais de supervisão do sistema financeiro.
“O resultado das apurações poderá levar à aplicação de medidas punitivas de caráter administrativo e a comunicações às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis”, disse o BC, em nota.
A necessidade de capital do banco BVA, é de cerca de 1 bilhão de reais, segundo executivos próximos à instituição.
Ao longo desta semana, o BVA tentou negociar com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) uma linha de financiamento para aumentar seu patrimônio e elevar seu Índice de Basileia, que estava abaixo do exigido pelo BC. Mas o banco não apresentou garantias suficientes, disse uma pessoa que participou das negociações.
Justiça condena Xuxa por plágio
Nesta semana também, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou a Xuxa Produções por plágio de personagens infantis. A
empresa da apresentadora global irá pagar 50.000 reais ao criador da Turma do Cabralzinho, Leonardo Soltz.
Segundo ele, a companhia da apresentadora teria se apropriado de forma indevida de seus personagens. Ele ofereceu à apresentadora Xuxa sua criação de personagens, mas na ocasião não houve interesse em utilizá-los. Tempo depois, a Xuxa Produções criou a Turma da Xuxinha com os mesmos personagens.
A juíza Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio, concluiu que houve sim cópia dos personagens.
“A ré teve plena ciência, antes do lançamento da Turma da Xuxinha, sobre o projeto do autor copiando não apenas a
A produtora afirmou à Justiça que não houve plágio e que os personagens são distintos. A ré também negou a utilização dos personagens criados pelo autor, mas não convenceu a juíza do caso. O processo, agora, cabe recurso. ideia, mas a criação”, afirmou a magistrada. Para ela, a indenização é legítima, tanto do ponto de vista moral, quanto material.
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Por: Daniela Barbosa, de