Como ter uma faculdade financiada?

30 de novembro de 2012

Muitas pessoas tem o sonho de completar um curso superior, mas não conseguem atingir o objetivo pelas diversas dificuldades encontradas no meio do caminho. Para ingressar em uma faculdade pública, a barreira é conseguir passar no vestibular concorrido. A faculdade privada, embora normalmente ofereça menos rigor no processo seletivo, vem com a dificuldade de manter as mensalidades em dia. Mas, se você não sabe, diversas empresas tem investido na capacitação profissional de seus funcionários.

Algumas empresas como a Motorola, Votorantim e Cultura Inglesa pagam uma parte dos estudos de quem já está na instituição e oferece perspectiva de crescimento. É claro que o investimento ainda não vale para todas as empresas, mas se você tem a felicidade de ser contratado por alguma delas, deve aproveitar a oportunidade. As multinacionais já reconhecem profissionais com potencial e o melhor caminho é investir no crescimento contínuo desses trabalhadores, pois são eles que vão oferecer retorno.

Algumas instituições oferecem uma bolsa e outras oferecem uma ajuda de custo, que pode variar bastante. Mas qualquer ajuda é bem vinda, não é mesmo? Essa é uma forma da empresa investir na capacitação da mão de obra qualificada, motivando o profissional e oferecendo um incentivo para que avance na carreira dentro da própria organização.

Se a empresa em que você trabalha não oferece auxílio, nada impede que tudo seja conversado. A ideia de propor um acordo baseado nas vantagens que um curso superior oferece pode ser um bom começo, pois assim o gestor fica ciente da forma com que a sua capacitação profissional vai melhorar o desempenho de suas funções; e assim acarretar benefícios para a própria instituição.
E claro, você deve deixar claro que a empresa sai ganhando também.

Uma boa ideia é firmar o compromisso de permanecer por um período determinado depois do término do curso, pois assim a graduação pode ser considerada um investimento. Até mesmo porque, o grande número de desistências e profissionais que abandonam o emprego após a formação desestimulam que essa prática seja adotada.

É importante que o profissional reconheça também o esforço e a garra que a dupla jornada demanda. A rotina de trabalhar durante todo o dia e ainda estar cursar uma graduação depois, com todas as tarefas extras como trabalhos e provas, exige um comprometimento e muita força de vontade. Ou seja, antes de fazer a proposta e aderir a ideia é importante se planejar, ver a melhor época para começar, procurar uma instituição que ofereça menos dificuldade de locomoção e qualquer facilidade possível. Enfim, tudo deve ser planejado para que a prática seja viável e o mais leve possível.

Se mesmo com a ajuda da empresa, o pagamento da faculdade ficar apertado, existem outros mecanismos de ajuda. Um exemplo é o FIES, conhecido como Financiamento Estudantil. Muitos profissionais que tem o desejo de estudar podem pedir o auxílio do FIES e montar uma estratégia para o pagamento da faculdade, que pode ser feita até mesmo depois da conclusão do curso. As taxas de juros ficam em torno de 3-4% ao ano, o que torna o financiamento viável.

Existe também a possibilidade de solicitar uma bolsa no PROUNI (Programa Universidade para Todos), que faz concessão de bolsas parciais e totais. A regra para definir a bolsa é a renda familiar, e o programa auxilia muito o período de capacitação.
Agora que você já tem conhecimento sobre algumas alternativas, sabe que, com planejamento, é possível completar uma graduação.
Ter um curso superior é fundamental nos dias de hoje, e funciona como um primeiro passo na corrida por capacitação profissional. Com força de vontade e muito trabalho, é possível dar a largada. Boa sorte!

Escrito por:

Via6 P. Rede Social Profissional