Saiba que despesas se repetem todo ano

2 de janeiro de 2013

Tem coisas que não mudam nunca, pelo contrário, se repetem e se repetem todos os anos. Pois é, as contas do início do ano são um exemplo disso e não adianta fazer cara feia para o carteiro que traz os boletos de cobrança, vamos ter que pagar todos os tributos, impostos e débitos do mês.

Nesse período, é importante estar atento às melhores formas de pagamento, para não perder dinheiro nem se endividar.

No caso dos tributos, como IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), é bom se preocupar com os prazos, pois o atraso pode acarretar em nome “negativado” e multas, algumas com 20% do valor do tributo.

Rodrigo Costa, 28 anos, microempresário do setor de eventos e gastronomia, comentou que entre investimentos em novos negócios, presentes e diversão, está esperando uma fatura de quase R$ 3.500 no cartão de crédito.

“Este ano extrapolei um pouco, mas não me arrependo pelo fatode gostar de dar presentes e de comprar presentes pra mim. Os gastos com a empresa foram investimentos necessários”, disse.

“O ano mal começou e eu já tenho que ver escola para meu filho de 2 anos, tenho que pagar débitos de fim de ano e juntar para comprar um carro em breve”, assim o designer gráfico, John Casais, 30 anos, descreve seu início de ano, lembrando que isso representa tornar alguns sonhos realidade e bancar o que é necessário. “Depois das festas fica puxado, mas já vinha me programando para essas despesas”, comentou.

Gastos escolares

O ano letivo dos filhos começa com as mensalidades, mas os materiais escolares e o uniforme também pesam no orçamento, por isso é bom que os pais façam pesquisa de preços, sempre optando pelo pagamento à vista, podendo negociar até um 10% em desconto.

A advogada Silvia Gomes, se definiu como cautelosa. “Já em janeiro tenho IPVA e seguro do carro, tive que guardar esse dinheiro e garantir pagar isso tudo a vista, pois depois chega o carnaval e o orçamento desanda novamente”, falou rindo.

Fonte: Tribuna da Bahia – Economia