Brasileiro passa mais de 18 milhões de cheques sem fundos apenas em 2012

24 de janeiro de 2013

De todos os cheques compensados em 2012, 2,02% (18,4 milhões) foram devolvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos, de acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian.

Esse foi o maior percentual desde 2009, quando foram devolvidos 2,15% dos cheques.

A quantidade de cheques sem fundos cresceu também na comparação entre dezembro e novembro (2,04% contra 1,96%) e ante dezembro do ano anterior quando foram 1,99% de cheques sem fundos.

Roraima foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos, de acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian.

No sentido contrário aparecem São Paulo com o menor percentual (1,46%), seguido do Rio de janeiro (1,55%), Amazonas (1,59%) e Mato Grosso do Sul (1,73%).

Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques em 2012, com 4,44%. O Sudeste aparece com o menor percentual (1,58%).

Na avaliação dos economistas da Serasa, de janeiro a maio houve seguidas elevações no número de cheques devolvidos, com exceção de abril, quando foi registrada uma ligeira queda. “Esse período refletiu as dificuldades do consumidor em honrar os cheques pré-datados emitidos no Natal de 2011, além das despesas típicas de início de ano.”

Segundo a Serasa, o período de junho a setembro registrou queda no volume de cheques devolvidos. Já de outubro a dezembro houve altas no total de cheques sem fundos devido às compras do Dia das Crianças e do Natal.

Nomes engraçados

O brasileiro sempre se divertiu com cheques sem fundos (desde que seja outra pessoa que recebeu). E vive criando nomes curiosos para eles.

Cheque boi: o caixa olha para ele e diz: huuummmm!!!!!
Cheque pipa: vive voando
Cheque atleta: solta e sai correndo para cobrir
Cheque bailarino: quem apresenta, dança
Cheque boemia:  “aqui me tens de regresso”
Cheque bom filho: à casa do pai retorna
Cheque bumerangue: sempre volta pra mão do dono
Cheque calção-de-índio: sem fundos
Cheque capim: só burro aceita
Cheque cowboy: Ganha quem sacar primeiro
Cheque elástico: vai e volta
Cheque mendigo: está sempre descoberto
Cheque peixe: bate na conta e… naaaaada
Cheque procissão: Sai, dá a volta na praça e volta pra Matriz
Cheque Roberto Carlos: “Eu voltei, voltei para ficar”
Cheque Sibéria: É frio como gelo…
Cheque voador: aquele que nunca aterrissa na conta
Cheque doença: ninguém quer pegar
Cheque atleta:  você solta e corre pra cobrir

Fonte: Tribuna da Bahia