Deixar tudo para a última hora parece ter virado um hábito comum na vida de muitas pessoas. Pagar as contas sempre na data de vencimento, comprar presentes horas antes da festa, ou mesmo deixar para regularizar documentações no último dia permitido, enfrentando filas e se deparando com o estresse provindo da correria. Pare um pouco e pense se você é uma dessas pessoas que não conseguem resolver as coisas com antecedência e acabam sempre deixando para o último dia.
Essa maneira de agir já virou um vício na vida de muita gente que, quando o adquire, já não sabe mais viver em prol da resolução de coisas importantes, mas sim das urgências. Muitos já não se lembram como é viver sem correria, sem pressa e com tudo no prazo correto e, muitas vezes, acabam perdendo boas oportunidades porque aquilo que deixaram para a última hora não pode ser resolvido em tempo.
Outro problema dessa correria constante é o estresse causado por tantas coisas de última hora e o tempo para aproveitar a vida acaba ficando escasso. É claro que é inevitável fazermos com que não haja mais nenhuma urgência em nossas vidas, pois algumas são totalmente imprevisíveis ou incontroláveis, porém é absolutamente possível evitar que muitas delas aconteçam, adotando pequenos comportamentos em sua vida, como:
· Antecipe suas execuções – Há gente que ao olhar em sua agenda e notar que algo precisa ser realizado até o dia seguinte, logo pensa: “então amanhã eu faço!”. Essa é a forma mais comum em fazer com que as urgências surjam cada vez mais em nossas vidas. Por isso, devemos antecipar tudo o que pudermos, pois assim dará tempo de realizar um trabalho ainda mais bem feito e tomar qualquer outra atitude ser for necessário;
· Anote tudo o que precisa fazer – É preciso criar um hábito muito importante para que a organização pessoal tenha efeito: escrever. Quem guarda tudo o que precisa fazer na cabeça, cria urgências mesmo sem querer, pois acabam esquecendo das suas responsabilidades e, se tiverem sorte, lembram na data certa. Não confie tanto na sua memória, use uma ferramenta e anote suas prioridades;
· Compartilhe as suas prioridades – Se você é uma daquelas pessoas que ainda não criaram o hábito de escrever suas tarefas para que se organize melhor ou ainda está tentando, mas deixa muita coisa por conta da memória, compartilhe-as com uma pessoa próxima. Caso seu cérebro não o avise de que o prazo já está se esgotando, talvez a outra pessoa possa salvá-lo. Pode ser seu colega próximo ou sua secretária, por exemplo, que certamente anotará a atividade na agenda para lembrá-lo disso posteriormente;
· Cuidados com os viciados – Há pessoas que já tem o vício da urgência e parecem gostar mesmo do hábito. O problema é que as consequências negativas decorrentes da urgência podem também afetar mais gente que deles depende. Se você tem a necessidade de que alguma dessas pessoas resolva algo particular, tente fazer com que essa pessoa não deixe para a última hora, monitorando a sua execução;
· Aprenda com a urgência – Muitas vezes acontece de as urgências serem sempre as mesmas. Por isso, ao invés de apenas resolvê-las e eliminá-las do seu caminho, pare e pense em um plano de prevenção para que da próxima vez seja diferente. Pode ser um checklist, uma reunião com a equipe de planejamento, a implantação de um processo diferenciado ou uma simples lista de tarefas na sua agenda.
Lembre-se que o hábito da urgência não é saudável e não traz bons frutos para sua vida. Inicialmente pode até parecer bom porque o livra de outras tarefas naquele momento, mas quando você menos espera, percebe que todas elas se acumularam e você não sabe por onde começar. Quando se acostumar com uma vida focada em questões importantes, e não urgentes, certamente não sentirá nenhuma saudade da velha rotina.
Fonte: http://editorasermais.com.br
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