Uma quantidade absurda de e-mails necessita ser administrada com parcimônia e diligência. Além disso, cada um de nós também invade outras caixas de e-mails com a mesma insistência. Por onde começar? Verdade seja dita: as empresas estão “suando a camisa” na tentativa de regular o uso da ferramenta.
O que acontece, por meio do correio eletrônico, é decorrente, na maioria dos casos, de problemas de autoexpressão (deficiências de linguagem, de articulação do pensamento) e de relacionamento diário que se repetem e, pior, se multiplicam, com a velocidade peculiar da internet.
É muito comum, sobretudo no meio empresarial, a leitura apressada e a elaboração precipitada de uma mensagem. Resultado: a falta de atenção causa desentendimentos inevitáveis: respostas incompletas; perguntas desnecessárias, quando todas as informações já estavam no arquivo anexado que não foi lido atentamente.
Os processos de comunicação dizem respeito ao necessário bom senso. Não é possível aquilatar o bom senso, mas é primordial refletir sobre os valores que decidem a natureza das relações no cotidiano e, por conseguinte, a atitude de comunicação por e-mail. Por isto, o ponto central é a revitalização de uma bandeira ética que, por meio daescrita, transforma em responsabilidade compartilhada.
Antes de tudo, trata-se da revitalização dos valores que dão sentido a nossa convivência. Buscar – incansavelmente – os motivos reais que podem nos orientar e estimular uma comunicação ética. Reunir, por meio do diálogo, a unidade e a diversidade.
Por Renata Di Nizo
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