Crescem oportunidades para mulher empreendedora no Brasil

5 de março de 2013

Isso significa que menos mulheres têm aberto um negócio por necessidade (como em caso de desemprego) e que aumentou a motivação por empreendedorismo

mulheres_in_businessO Brasil oferece oportunidades para as mulheres que querem abrir um negócio, indicam duas pesquisas que serão divulgadas na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março).

Levantamento realizado pelo Sebrae com dados da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que ouviu 10 mil pessoas em 2012, mostra que a taxa de empreendedorismo por oportunidade das mulheres subiu de 39% em 2002 para cerca de 65% no ano passado.

Isso significa que menos mulheres têm aberto um negócio por necessidade (como em caso de desemprego) e que aumentou a motivação por empreendedorismo.

Já levantamento da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade), que entrevistou 30 das 65 finalistas da etapa nacional do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, mostrou que 97% das finalistas dizem acreditar que o Brasil tem grandes oportunidades para empreender.

Entre elas, apenas 7% abriram negócio por necessidade financeira, enquanto 39% o fizeram por terem vontade de empreender.

Para o superintendente geral da FNQ, Jairo Martins, o otimismo relatado pelas mulheres empreendedoras reflete um aumento da atividade econômica em diferentes regiões do país.

GESTÃO E SUPERAÇÃO

Para o diretor-presidente do Sebrae, Luiz Barretto, durante os anos de realização do prêmio é possível notar, além do aumento do número de empreendedoras, mais qualidade nos negócios comandados por mulheres.

“Elas têm buscado cada vez mais cursos, oficinas e consultorias sobre como investir e melhor administrar sua empresa. Em geral, têm mais disposição para aprender do que os homens.”

Porém, segundo Barretto, o preconceito ainda é a maior barreira para elas.

“Muitas mulheres precisam superar a desconfiança dos familiares, dos fornecedores e dos parceiros comerciais para buscar espaço num mercado cada vez mais competitivo”, afirmou Barretto.

Para Martins, o perfil das empreendedoras premiadas tem se modificado. Antes, o que chamava a atenção eram histórias de superação de dificuldades.

Agora, chama a atenção a capacidade de gestão e a busca por conhecimento pelas candidatas.

Fonte: Folha.com
Imagem: Google