Tenha mais e gaste menos

1 de abril de 2013

Está em dúvida entre comprar um carro ou investir numa casa na praia? Saiba que há uma iniciativa que pode ajudá-lo a ter esses dois sonhos de consumo sem comprar nenhum deles. Batizado de consumo colaborativo, a prática permite trocar e compartilhar bens, sem a necessidade  de comprá-los. Como assim?Trata-se de um aluguel. Você contrata os serviços (tem até empresas atuando nesse novo mercado) e pode alugar de tudo: sapatos, roupas, carros, espaço para trabalhar e até um lugar para dormir em Nova York.

A iniciativa virou febre nos EUA e tem ganhado espaço no Brasil com ajuda da internet. A vantagem do consumo colaborativo é evitar o acúmulo de lixo e a produção desenfreada de bens de consumo. Sem deixar de gerar uma economia alternativa. Confira algumas iniciativas:

Casa alugada

O site Air BNB permite que o usuário alugue uma casa ou um cômodo da residência para ficar por meio diretamente com os proprietários. No cadastro, há mais de 9 mil cidades de 170 países. Lá, é possível encontrar um sofá no estilo futon em Nova York por US$ 10 até um loft em Paris por US$ 2.500.

Carro compartilhado

Para utilizar o carro nesse esquema, o usuário se cadastra e recebe um cartão que funciona como a chave. Quando quer usar um, faz o agendamento pela internet e vai retirá-lo em um dos estacionamentos conveniados. Quem oferece: Zazcar, Fourprivate e Zipcar.

Divida seu espaço de trabalho

Não tem lugar onde pode receber seus clientes? No The Hub, cada profissional paga aluguel de até R$ 800 e pode usar  biblioteca, sala de reuniões e internet. A casa organiza palestras sobre como realizar projetos pessoais.

Troque suas roupas

Não aguenta mais ver aquela roupa em seu armário? Então, anuncie no Enjoei. Quem decide o valor das mercadorias é o dono do produto, mas o site fica com 15%. Outra iniciativa é o “clothing swap” (bazar onde as pessoas trocam peças). O objetivo é encher as sacolas com roupas que não se usa mais, mas que estão em bom estado.

 

(Postado por Viviane Maia)

Fonte: http://colunas.revistaepocanegocios.globo.com