Dê um colinho para si

23 de maio de 2013

descanso

As demandas que caem sobre nós andam terríveis: além de termos que nos atualizar constantemente em nosso know-how específico, não podemos perder nada do que acontece em política, economia, tendências sociais, gestão…Precisamos também possuir autoconhecimento, dominar as competências interpessoais e saber trabalhar em equipe. Aí veem as necessidades familiares, o cuidar da saúde, as ações sociais. Andam dizendo agora que precisaremos aprender a falar chinês e ainda há aquele filme imperdível, a necessidade de discorrermos sobre vinhos… De tudo isso, ficamos, sobretudo, com a angústia e o corre-corre. Não dá nem tempo da gente se questionar se precisa mesmo dominar tanta coisa.

É delegando, selecionando e principalmente priorizando as tarefas, que vamos saber o que realmente merece nossa dedicação e o que podemos eliminar sem culpa.

Não se deixar levar pela culpa não significa ser irresponsável. Basta delimitar, entre as inúmeras necessidades, com quais podemos ser complacentes. Complacência, no dicionário, é sinônimo de agrado, benevolência. Colinho, por que não? Permitir-se não ser perfeito, permitir-se estar cansado, permitir-se não ter tempo. Mas, alto lá! A complacência só vale para determinadas tarefas.

Para saber quais, liste todas as tarefas que você precisa realizar mensalmente, desde as profissionais até as pessoais e familiares. Agora separe o que é ou será imprescindível do que é delegável. Imprescindível é o que só você pode ou poderá fazer, enquanto que delegável é tudo o que poderia ser feito por outra pessoa, por uma máquina, ou o que poderia estar pronto ou quase pronto. Não pense agora se você tem quem faça ou se o produto semi-pronto já existe ou se você ou a empresa não tem verba para a delegação. Foque no que só precisa de sua supervisão.

Fonte: http://www.giselakassoy.com.br/
Imagem: www.musculacao.net