Vender produtos aos clientes? Sim, mas primeiro os funcionários precisam comprá-los!

29 de maio de 2013

Mudar de atitudes é o princípio do desenvolvimento, é também uma das maiores dificuldades com que o ser humano defronta.

Criatividade, inovação e conhecimento. Mais do que simples conceitos, são meios necessários adotados pelas empresas para sobreviverem no mercado altamente competitivo. Apresentam-se pontos interessantes como vantagem competitiva, demonstrando que a criatividade e inovação aliada ao dinamismo interno, trazem soluções possibilitando a quebra de paradigmas como a rotina empresarial e que a motivação organizacional é essencial perante a ótica da competitividade do mercado, além da valorização da imagem corporativa.

Sob essa nova ótica, o que se verifica, em particular a partir da década de 90, é uma corrida em busca do aprendizado empresarial contínuo e produtivo, ou seja, da informação que efetivamente transforma e rapidamente dissemina internamente nas empresas a consciência da importância da pronta adaptação às mudanças que a competição globalizada lhe impõe.

Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a compra-lo? “Vender” o produto para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado ao negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho.

trabalho-equipe

De acordo com Ricardo Luz (especialista em clima organizacional) podemos encontrar pelo menos três palavras-chave que estão quase sempre presentes neste conceito, são:

a) Satisfação (dos funcionários): esta é a palavra mais presente, direta ou indiretamente, os conceitos nos remetem à relação do clima com o grau de satisfação das pessoas que trabalham em uma organização. Medir a satisfação não é fácil, por isso antes de querer mensurar é necessário entender o que é estar satisfeito para cada funcionário;

b)  Percepção (dos funcionários): outra importante palavra contida nos conceitos de clima refere-se à percepção que os funcionários têm sobre os diferentes aspectos da empresa que possam influenciá-los, positiva ou negativamente. Portanto, se os funcionários percebem a empresa positivamente, o clima dessa empresa tende a ser bom; ao contrário, se eles percebem mal a empresa, o clima tende a ser ruim. Parece simples, porém tantas empresas falham neste processo, pois se esquecem de perguntar como os funcionários a enxergam e dar a devida manutenção para melhorar pontos de ruptura;

c)  Cultura (organizacional): alguns autores tratam o clima e cultura como sendo coisas parecidas, fazendo sempre menção à cultura quando se referem ao clima. Isso porque a cultura influencia, sobremaneira, o clima de uma empresa. São faces de uma mesma moeda, são questões complementares.

Pensemos da seguinte forma, em vez de meras ações para as empresas atingirem seus objetivos, a comunicação interna também pode e deve se propor a ajudar as pessoas a se sentirem mais felizes em seu ambiente de trabalho onde, em tese, passam pelo menos um terço de suas vidas. As pessoas, nas organizações, possuem necessidades muito específicas e são atingidas pela comunicação de maneira direcionada, mais explícita do que normalmente acontece com o consumidor comum.

Se imaginarmos que as organizações são aglomerações humanas, com interesses comuns e também divergentes, eis a complexidade que reveste a administração de pessoas e consequentemente o direcionamento de recursos para obtenção dos resultados esperados.

Cada profissional deve fazer a diferença na empresa em que trabalha e, para isso, deve desenvolver “habilidades duráveis”, deve aprender a pensar “fora da caixa”. Mudar de atitudes é o princípio do desenvolvimento, é também uma das maiores dificuldades com que o ser humano defronta.

E você, compraria o produto que sua empresa vende?

Fonte:  http://www.ideiademarketing.com.br/