Maioria dos consumidores da internet acha banners “irritantes”

17 de junho de 2013

Uma pesquisa divulgada nesta quarta feira (12), realizada pela Adobe, mostra que a maioria das pessoas, em sete países pesquisados, acredita que banners na internet não funcionam enquanto propaganda. Os destaques foram Reino Unido e Austrália, onde 60% e 58% dos consumidores disseram que banners não têm efeito. Os únicos países que tiveram índice de resposta abaixo de 50% foram Japão (29%) e Coreia do Sul (34%).

banners(1)

O estudo ouviu, entre outubro de 2012 e abril de 2013, cerca de 1.250 pessoas em cada um desses mercados: Alemanha, Austrália, Coreia do Sul, EUA, França, Japão e Reino Unido. Também foram consultados 1750 profissionais de marketing, cujas respostas foram destacadas do respondente regular.

A maioria das pessoas considerou que anúncios digitais são “irritantes”. Apenas os orientais se referiram a esse tipo de propaganda usando, em sua maioria, adjetivos positivos, como “onipresentes” e “cativantes”, ainda que 21% dos japoneses e 39% dos coreanos também os consideram como “irritantes”.

Entre os consumidores que acessam redes sociais, a maioria dos coreanos (59%), dos americanos (57%) e dos australianos (54%) dizem “curtir” alguma página de marca. Os que menos seguem páginas de empresas são os alemães (33%) e os japoneses (36%).

Apesar de relacionarem-se de alguma forma com seus produtos e marcas preferidos na web, a imensa maioria dos pesquisados nunca produziu qualquer tipo de conteúdo digital em nome delas. Em todos os mercados, mais de 90% dos consumidores não se declararam engajados nesse sentido. Entre os que produziram qualquer conteúdo do gênero, os mais entusiastas foram os coreanos (9%), seguidos pelos japoneses (5%).

A mídia tradicional foi considerada a melhor plataforma para publicidade e marketing, com destaque no Reino Unido e na Austrália (54% de consumidores e 51% de profissionais de marketing e 53% e 42%, respectivamente). Entre os japoneses, 48% são interessados em ver propaganda na mídia tradicional, o índice mais alto, contra 30% dos alemães, o mais baixo.

* Via Meio&Mensagem