Longevidade não é uma questão de opção, é uma questão de decisão

11 de julho de 2013

A inovação deve ser percebida pelo cliente

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“Grandes líderes não usam as pessoas para que possam vencer. Eles lideram pessoas para que todos possam vencer juntos.” — J. C. Maxwell

Estive presente na palestra realizada pelo Presidente da TOTVS, Senhor Laércio Cosentino, a fim de ouvir sobre “como transformar uma empresa, em uma empresa vencedora”. Confesso que fiquei muito surpreso. Não esperava que além de um líder brilhante, fosse um excelente orador. Falou sem jargões ou linguagem técnica. De modo simples e inteligente, abordou a estratégia que vem usando para transformar a TOTVS numa empresa admirável.

As questões abordadas  deixaram, de modo claro, a necessidade da preocupação com a inovação. Não inovar por inovar, mas inovar pensando no cliente. O cliente precisa perceber que existe “valor” naquilo que está adquirindo. A inovação deve atingir as necessidades do cliente, e não apenas da empresa.

Outro assunto comentado, foi a importância da “credibilidade”. Se os clientes confiarem em sua empresa, haverá boa chance de concretizar algum negócio. Se inovamos, mas não deixamos claro na mente do cliente que somos uma empresa credível, tudo ficará mais difícil. É preciso agir e rápido. Não adianta ficar postergando decisões. Amanhã poderá ser tarde demais. A execução é uma tarefa inerente aos líderes.

Cultura

Absorver a cultura é vital para um trabalho em equipe de excelência. A cultura é como o DNA. Nele estão instaladas a visão e a missão da empresa. Se os funcionários não compram a visão e missão, a empresa segue, porém sem alma. Jim Collins comentou isso diversas vezes. Ter as pessoas certas no barco certo. Esse é o segredo. Se as pessoas não contribuem mais como deveriam, deixem que elas sigam outros caminhos. Não a nada de errado em devolvê-las ao mercado. Seja justo e coerente nesse momento.

Manter os bons

Finalmente foi abordada a questão da dificuldade de contratação, devido ao apagão de mão de obra. Para conservar as estrelas, não adianta fazer apenas o básico. Pague salários justos. Principalmente, deixe que os colaboradores, ou “participantes”, como ele gosta de chamar, façam parte do processo. Crie ferramentas para que os funcionários participem. Ouça, aplique e recompense as boas ideias. Liderar através das pessoas é a chave para o sucesso de qualquer empresa. Se tudo está muito parecido, são as pessoas que farão a diferença. São elas as responsáveis pela decisão do cliente em comprar com você.

“É preciso ser grande como um elefante, mas, ágeis como o leopardo. Lembre-se que se você teve uma boa ideia, pode ter certeza que quatro ou cinco chineses também já tiveram”.

Por Fernando Fernandes
Disponível em: http://www.programacases.com.br