Programa de inovação é uma iniciativa do Sebrae com o CNPQ.
Software criado por empresário ajuda a mapear a produção das indústrias.
Uma empresa de tecnologia em Novo Hamburgo (RS) aposta no ócio criativo para motivar a equipe e melhorar o rendimento e a lucratividade. Dentro da empresa foi criada uma sala confortável. Lá, o funcionário pode, no meio do expediente, entrar para conversar com os colegas e pensar na solução de algum problema de trabalho.
“Eles trocam ideias, eles trocam possíveis soluções e isso traz bastante resultado para a empresa ao longo do tempo”, Franscisco Lucchese, agente de inovação.
A empresa participa do programa ALI (Agentes Locais de Inovação). A iniciativa é do Sebrae em parceria com o CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Quem está no programa recebe visitas periódicas de um especialista. O profissional analisa a empresa e cria uma estratégia de ação para melhorar os rendimentos. O serviço é gratuito.
Em 2012, cerca de dois mil e 800 negócios foram auxiliados pelo programa no RS.
“O nosso primeiro objetivo é sensibilizar o empresário paro tema de inovação, fazer ele entender o que é inovação, que ela é possível para a empresa dele e aí, num segundo momento, viabilizar isso”, explica Cláudia Rodrigues, do Sebrae/RS.
Depois de participar do programa, o empresário Pedro Joazeiro elaborou um plano de carreira para os funcionários, investiu na qualificação da mão-de-obra, mudou os métodos de trabalho e montou a sala do ócio criativo.
O empresário estima um crescimento de 30% ao ano, com a nova política. Hoje, o empreendimento tem 18 funcionários e fatura cerca de R$ 1 milhão por ano.
O software criado pela empresa é capaz de fazer um diagnóstico completo das fábricas, mapeando a produção, os gastos e a eficácia da mão-de-obra. A ferramenta já foi instalada em uma indústria de calçados e em outras 60 empresas do Sul do país.
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Do PEGN TV