Categoria se reuniu em assembleia na noite desta sexta-feira (11). Funcionários do Banco do Nordeste e da Caixa permanecem paralisados
Bancários terminarma a greve (Foto: Manoel Porto/
Sindicato dos Bancários)
Os bancários da rede privada e do Banco do Brasil votaram pelo fim da greve da categoria em assembleia na noite desta sexta-feira (11), em Salvador. Os trabalhadores aceitaram a contraproposta da Federação Nacional dos Bancos de 8% de reajuste salarial e demais verbas e 8,5% de reajuste no piso.
Na rede privada e no BB, as agêncais retornam às atividades na segunda-feira (14). O Banco do Nordeste e a Caixa Econômica permanecem paralisados, segundo informações do sindicato da categoria.
Na assembleia realizada na noite de segunda-feira (7), os bancários rejeitaram a proposta dos patrões e afirmaram que o movimento só “cresce” no estado.
O presidente do sindicato da categoria, Euclides Fagundes, afirmou que “os bancos podem oferecer muito mais” do que os 7,1% da proposta. Para ele, “a única saída é a radicalização da greve”. Na quarta-feira (9), os trabalhadores realizam uma nova passeata, no centro da capital. Na quinta-feira (10), a categoria informou que volta a se reunir em assembleia.
Inicialmente, a categoria pedia reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os bancários.
O que os bancos ofereceram
Na madrugada desta sexta, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chegaram a um acordo para encerrar a paralisação.
Os principais pontos do acordo, segundo a Contraf-CUT, são 8% de reajuste (1,82% de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria, e compensação pelos dias parados pela greve de até uma hora por dia (entre segunda e sexta-feira) até o dia 15 de dezembro.
Greve
Os bancários que atuam na Bahia aderiram ao movimento nacional da categoria e deflagraram greve desde o dia 19 em todo o estado.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários na Bahia, Euclides Fagundes, os pleitos da categoria têm abrangência nacional. “São as mesmas reivindicações. Todos os serviços estão suspensos, mas é claro que há alternativas pela internet. Ainda é cedo para avaliar, mas a expectativa é de que os cerca de 17 mil bancários da Bahia participem da greve”, afirmou o sindicalista.
Fonte: G1 – Bahia