Família comanda empresa de toucas térmicas há mais de 40 anos

4 de novembro de 2013

Além das toucas, empresários produzem mantas para redução de medidas.
Intenção agora é oferecer itens para aquecimento de camas

Inovação e tecnologia a serviço da beleza. Empresa investe na fabricação de produtos termoelétricos. Empresários fabricam mantas que ajudam na redução de medidas e toucas térmicas para tratamento dos cabelos.

Os empresários Gonçalo e Renato Yamashita comandam o negócio que está nas mãos da família há três gerações. A fábrica fica em Vinhedo, no interior de São Paulo. E a empresa procura fazer a cabeça das mulheres há mais de 40 anos.

Uma das opções é uma touca térmica que não precisa de eletricidade. Ela é produzida com microesferas de isopor que oferecem isolamento térmico. O calor do próprio couro cabeludo faz a temperatura atingir 38 graus, o ideal para a hidratação dos cabelos.

Cada touca tem 60 gramas de bolinhas de isopor. A dosagem para o enchimento é feita por uma máquina.  A empresa produz 3 mil unidades por mês.

“Hoje, com tantas novidades que chegam de outros países, então, o brasileiro também está acostumado a comprar, ver coisas novas, com mais tecnologia, e nós também tivemos que entrar para que pudéssemos acompanhar a concorrência”, diz Gonçalo Yamashita.

A empresa também lançou no mercado as mantas termoelétricas. Elas são fabricadas com plástico e são usadas em tratamentos estéticos. “São mantas de várias medidas, vários tamanhos, inclusive para o rosto, para limpeza de pele se usa muito essas máscaras térmicas. E a manta térmica, hoje, 98% das clínicas usam”, comenta o empresário.

Na fabricação de um dos modelos de manta o PVC é cortado em retângulos e depois colado em uma máquina de solda por alta frequência.  As resistências que geram o calor ficam na parte interna. Por fim, é instalado o controle de temperatura.

“Essa resistência não passa de 50 graus, quer dizer, nós temos uma segurança muito grande para que não haja nenhum tipo de dano na resistência. (…) Então, não tem a menor probabilidade de dar choque”, garante o empresário.

O processo garante durabilidade ao produto. A empresa fabrica duas mil peças por mês desta manta e o preço varia de R$ 100 a R$ 500. Elas são vendidas somente para o mercado de estética.

“Hoje o faturamento está em R$ 400 mil por mês, e a expectativa para o próximo ano é de 50% de crescimento”, afirma Renato Yamashita.

Estética
Uma rede de franquia de estética, com 250 unidades, usa há cinco anos a manta termoelétrica fabricada pelos empresários de Vinhedo. O tratamento serve para redução de medidas.

“É indicado para tratamentos de gordura localizada, redução de peso e terapias estéticas. A finalidade dele é a redução de peso, que é a redução de gordura localizada”, explica a esteticista Patrícia Camacam.

A resistência da manta é encapada, isolada e 100% impermeável. Todo o tratamento é feito com eletroterapia e termoterapia. Na clínica, cada sessão dura meia hora e custa R$ 60. A paciente precisa de, no mínimo, dez sessões, com acompanhamento todo o tempo.

A cliente pode perder até 3 cm por sessão. Bom para a cliente e bom para a clínica. E para as esteticistas, a manutenção da manta é simples. “Ela tem uma assepsia fácil e uma mecânica de resultado rápido, que no caso eleva a temperatura a 40 graus e no termostato ela mantém a temperatura durante 30 minutos”, orienta Patrícia.

E os empresários Gonçalo e Renato Yamashita, fabricantes da manta termoelétrica, investem agora na produção de novos itens para lucrar mais.

“Nós vamos entrar agora na área doméstica também, para aquecimento de camas, com lençóis térmicos, cobertores elétricos, vamos lançar também as almofadas térmicas, que vai substituir a bolsa de água quente, com funcionamento elétrico, a seco, controle de temperatura, enfim, com toda a segurança”, antecipa Gonçalo.

Fonte: G1 – PME