Economista Luis Carlos Ewald garante que fórmula é fácil de ser aplicada
 |
|---|
Com a proximidade do pagamento do 13º salário, que terá sua primeira parcela liberada até o dia 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro, o economista Luis Carlos Ewald, o “sr. Dinheiro” do programa dominical Fantástico, da Rede Globo, deu dicas de como utilizar o benefício da melhor forma. Em entrevista aoiBahia nesta terça-feira (5), ele afirmou que existe uma fórmula “clássica” para fazer melhor uso do dinheiro.
“Já é clássico você, primeiro pagar as dívidas, pagar tudo o que tem para pagar e depois, se sobrar alguma coisa, guardar para o início do ano, porque quando a família tem crianças em férias, vem matrícula, material escolar e os custos habituais das férias, além do IPVA do carro, IPTU…”, disse.
Segundo Ewald, se a renda for suficiente para cobrir esses gastos e ainda restar alguma coisa, é aí que a pessoa pode se dar ao luxo de gastar com algo mais supérfluo. “Depois de tudo, mas só depois de tudo, você pode comprar um presentinho, fazer uma brincadeira no esquema de amigo oculto. O ideal é que, se fizer festa, como no Natal ou ano novo, fazer festas comunitárias. Ou seja, ir na casa de um, de outro, cada um levando o que lhe cabe. É uma boa forma de economizar e ter qualidade nos eventos”, afirmou.
A prática de gastar o 13º salário antes mesmo de recebê-lo também foi um assunto comentado pelo sr. Dinheiro. Para ele, se for inevitável fazer a dívida, o comprometimento do décimo é comum. Mas quando isso é causado por imaturidade é que a coisa não funciona bem. “Se as dívidas precisarem ser pagas o quanto antes, aí está certo. O que gerou as dívidas é que é imaturo. Tem a questão da compulsão de consumo, que é quando a pessoa acredita que precisa de uma coisa, quando não precisa de verdade naquele momento e acaba se comprometendo. Azar dele, vai ficar com stress, depois andar no SPC e no Serasa, não adianta, tem gente que não aprende”, disparou.
Luis Carlos Ewald ainda relacionou o caso com o das pessoas que sofrem com a doença da obesidade. “Qualquer dieta é boa, desde que seja feita. Você vê aí pessoas super gordas que continuam se alimentando mal. A fórmula está aí, é muito fácil, mas os caras não querem fazer”, finalizou.
Fonte: iBahia