Equipe de RH da Latapack-Ball, em Jacareí (SP): a empresa adotou práticas de gestão de pessoas como as de grandes companhias
Se alguém pensa que as melhores oportunidades profissionais só estão nas maiores corporações, é bom começar a rever esse conceito. As pequenas e médias companhias, aquelas com até 1.500 funcionários, mostram que também entraram na briga para atrair e manter os melhores talentos.
Neste ano, 88 delas ingressaram no Guia VOCÊ S/A — As Melhores Empresas para Você Trabalhar, e, pelas notas que receberam de seus empregados, revelam contar com práticas consistentes de gestão de pessoas. O Índice de Qualidade do Ambiente de Trabalho (IQAT), nota dada exclusivamente pelos trabalhadores, dessas pequenas notáveis foi de 82, acima dos 79 pontos alcançados pelas grandes companhias.
Já a nota referente às práticas de recursos humanos (que considera aspectos como gestão de carreira, desenvolvimento, remuneração, entre outros), apesar de mais baixa, não fcou muito atrás da das grandes: 69 ante 74. As notas são um refexo da transformação que vem acontecendo nessas empresas nos últimos anos.
Assim como as grandes companhias, as menores em número de funcionários também estão investindo na gestão estratégica de pessoas e trocando o antigo departamento de pessoal, responsável apenas por contratações, demissões e pagamentos, por uma área mais elaborada de recursos humanos.
Prova disso é que, das 53 empresas pequenas e 35 médias listadas neste Guia, 49% contrataram um profssional de RH nos últimos três anos. De acordo com Eduardo Baccetti, sócio da 2GET, consultoria que caça talentos no mercado, esse investimento em gestão de pessoas está atrelado ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas no mercado brasileiro.
“São companhias que cresceram rápido e, muitas vezes por pressão dos acionistas, sentem a necessidade de fazer uma gestão estratégica de pessoas”, diz o headhunter. A explicação é simples: uma empresa com boas práticas de recursos humanos atrai mais, perde menos funcionários para os concorrentes, economiza dinheiro e se torna mais viável no longo prazo.
Fonte: Exame.com