Resultado ficou abaixo da inflação oficial do ano, de 5,91%. No quarto trimestre, IPC-3i variou 2,1%
A população acima de 60 anos pagou 5,48% a mais pelos produtos e serviços consumidos em 2013, segundo uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada nesta terça-feira (14).
Esse percentual representa a variação acumulada do Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) em 2013. O resultado ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que fechou 2013 em 5,91%.
Apenas no quarto trimestre do ano, o IPC-3i registrou expansão de 2,10%. Considerando o ano inteiro, em 2012 o indicador teve alta de 5,82%, um avanço maior que o registrado em 2013.
Segundo a FGV, o resultado do IPC-3i em 2013 também foi inferior à taxa acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a variação de preços para grupos com renda de até 33 salários mínimos. Esse índice ficou em 5,63%.
Do terceiro trimestre do ano passado, cuja variação foi de 0,19%, para o quarto, as oito classes de despesas usadas no cálculo do índice da terceira idade mostraram um avanço de preços, com destaque para os alimentos – a taxa passou de -1,79% para 3,56%. A maior influência partiu dos custos de hortaliças e legumes (de -33,25% para 12,77%).
Mantendo a comparação do terceiro para o quarto trimestre de 2013, também contribuíram para o avanço os preços de transportes (de -0,51% para 1,95%); habitação (de 1,04% para 1,75%); educação, leitura e recreação (de 0,89% para 2,51%); vestuário (de 0,40% para 2,31%); comunicação (de 0,17% para 0,91%); despesas diversas (de 0,53% para 1,61%) e saúde e cuidados pessoais (de 1,19% para 1,49%).
Dentro de cada um desses grupos, a pesquisa da FGV destaca despesas com gasolina, que partiu de -0,08% no terceiro trimestre para 3,78% no quarto; condomínio residencial (de 0,15% para 2,30%); passagens aéreas (de 1,20% para 24,49%); roupas (de 0,02% para 2,50%); tarifa de telefone móvel (de 0,05% para 2,44%); cigarros (de 0,07% para 2,78%) e salão de beleza (de 1,26% para 2,52%).
Fonte: G1 – Economia