Varejo aproveita Dia da Mulher como oportunidade de engajamento

7 de março de 2014

Embora não seja uma data tão expressiva para o faturamento, esse dia pode ser utilizado por varejistas como ferramenta para cativar o público feminino, tão influente para o setor

Varejo aproveita Dia da Mulher como oportunidade de engajamento

O Dia Internacional da Mulher é uma data que ganha cada vez mais expressão no país. E o setor reconhece no evento uma oportunidade não só de faturar mais, mas também de engajar o público feminino. Não é novidade que as mulheres representam a maioria dos consumidores de lojas físicas, mas o número de colaboradoras e empreendedoras no comércio também.

Uma pesquisa do Sebrae mostrou o número de mulheres à frente de microempreendimentos tem crescido muito no Brasil, especialmente no que diz respeito ao comércio e à prestação de serviços. Entre as atividades mais frequentes entre as mulheres em todo o Brasil está o varejo de artigos de vestuário e acessórios, que registra 75% de participação de mulheres no comando.

Portanto, essa pode não ser uma oportunidade extraordinária de faturamento, mas é, sem dúvida, uma chance singular de cativar um público economicamente ativo e que tem um poder influenciador muito grande.

O sexo feminino representa 65% das compras de vestuário, 52% de todas as compras de veículos novos, inclusive caminhões, e elas têm influência na compra de 80%. Nos eletrônicos, o percentual é de 45% nas compras feitas por elas e de 61% nas que elas influenciam; 20% das compras de moradia são feitas por mulheres solteiras e 91% é o percentual de todas as compras no setor influenciadas por mulheres. Os setores de plano de saúde (80%), viagem (70%), seguros, investimentos e planos de aposentadoria (90%), vinhos (55%) e jogos eletrônicos (40%) também são dominados por elas, de acordo com o livro “Por que elas compram”, da autora Bridget Brennan.

Mas, mais importante, as mulheres tendem a fazer mais compras motivadas por impulsos emocionais do que homens. A conclusão é de um estudo inédito encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para testar as práticas e o grau de conhecimento do brasileiro sobre educação financeira, em 2013. O gradual processo de inserção de mulheres no mercado de trabalho e, consequentemente, com um maior poder aquisitivo, fez com que elas passassem a consumir não somente para atender as necessidades básicas, mas inclusive, para saciar desejos.

Fonte: No Varejo