5 razões que deixam os profissionais infelizes

17 de julho de 2014

Seu melhor funcionário está improdutivo? Saiba o que pode estar acontecendo

Profissional triste? Ele pode estar sendo usado como um quebra-galho (Foto: Reprodução)

Você tem um ótimo colaborador, responsável por bons resultados, inovação e motivação da equipe. Até que, um dia… Ele não é mais ótimo. Começa a não fazer o que é necessário, faz um certo corpo mole, está basicamente infeliz. Como isso começa a impactar os negócios, você chega à conclusão de que esse profissional não é mais a pessoa mais indicada para fazer parte do time.

E isso é uma pena porque você vai perder um de seus maiores colaboradores – o que certamente não será bom para a empresa. O especialista Les McKeown enumera algumas práticas que levam seu funcionário à insatisfação e como parar com elas antes que isso vire um grande problema.

1. Prioridades que mudam sempre. Elas são um problema porque nada incomoda mais um bom profissional do que um gestor que não se decide ou que muda as prioridades de acordo com a última moda. Você identifica essa situação quando os empregados demonstram enfado quando uma nova iniciativa é apresentada. O que fazer: proponha estratégias de curto, médio e longo prazos e mantenha-as por um tempo razoável.

2. Mediocridade tolerada. Os melhores profissionais deixam as empresas em que há tolerância para quem não faz a sua parte. Eles começam a se distanciar dos outros empregados ou mesmo a desdenhá-los e se mostram insatisfeitos quando os outros ganham prêmios ou bônus. O que fazer: dê objetivos ambiciosos para toda a organização e distribua prêmios (ou consequências, no caso de resultados ruins) para todos, de maneira consistente e justa.

3. Síndrome de prego redondo e furo quadrado. Os melhores gostam de fazer aquilo em que são melhores, não ser usados como quebra-galho. Quando isso acontece, começam a não se engajar com suas tarefas e responsabilidades. O que fazer: repasse, junto com ela, o que quer que essa pessoa faça. Atualize as descrições dos cargos e oriente os melhores para realizarem aquilo que somente eles podem fazer.

4. Subutilização. É parecido com a situação descrita no item 3. Se o funcionário é ótimo, não quer ficar largado de lado. Você identifica esse cenário quando o profissional está “metendo o bedelho” em áreas que não são de sua responsabilidade. O que fazer: peça à pessoa que faça uma lista do que poderia realizar com seu tempo livre. E faça uma análise da sua própria capacidade de delegar – se você tem um excelente profissional que está subutilizado, provavelmente é adepto da microgestão.

5. Eleição de favoritos. A meritocracia é algo crucial, vital mesmo, para os melhores profissionais. Se você demonstra que tem seus empregados prediletos e dá a eles vantagens independentemente dos resultados, os “tops” certamente irão embora. É fácil de identificar essa situação se aquele funcionário que você contratou como um favor para um parente é mais feliz do que o seu melhor profissional. O que fazer: bom, aqui é óbvio, não?

Fonte: revistapegn.globo.com