Na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (330.010 contratos) fechou a sessão regular em 10,80%, de 10,78% no ajuste de ontem
Os juros futuros não sustentaram a realização de lucros que pressionou para cima as taxas pela manhã e, à tarde, uma nova rodada de descarregamento de prêmios reduziu a alta dos contratos de curto e médio prazos e impôs queda para os vencimentos longos.
Na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 (330.010 contratos) fechou a sessão regular em 10,80%, de 10,78% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2016 terminou em 11,27% (mínima), estável ante o ajuste anterior e com 250.955 contratos.
Com 336.355 contratos, o DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 11,11%, de 11,20% no ajuste da véspera.
O DI para janeiro de 2021 (139.645 contratos) encerrou com taxa de 10,83%, de 11,00% após ajuste de segunda-feira.
Os juros tiveram uma manhã de correção, com as taxas em alta, na esteira dos dados da produção industrial de julho.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção subiu 0,7% ante junho, o primeiro avanço da indústria, na base mensal de comparação, após a atividade do setor acumular perdas de 3,5% entre fevereiro e junho deste ano.
Porém, a melhora se deu basicamente em função da base fraca de comparação por causa dos feriados que paralisaram a indústria durante a Copa do Mundo, o que manteve no mercado a percepção de que a situação da indústria continua delicada.
De todo modo, serviu de pretexto para uma realização de lucros pela manhã, quando as taxas subiram.
Mas o movimento não se sustentou à tarde, quando as taxas curtas passaram a reduzir a alta e a rondar a estabilidade, enquanto as longas se firmaram em baixa, renovando mínimas, diante do crescimento dos rumores sobre pesquisas eleitorais e de possíveis nomes que comporiam um eventual governo de Marina Silva.
As especulações são de que os próximos levantamentos poderiam trazer a candidata à Presidência Marina Silva (PSB) à frente de Dilma Rousseff (PT) já no primeiro turno.
No levantamento anterior, da semana passada, Dilma tinha 34% das intenções e Marina, 29%. Também amanhã podem sair os resultados do Datafolha.
Fonte: Estadão