A expectativa do banco é de que até o fim do ano o volume de novas contratações ainda alcance mais R$ 12,5 bilhões por mês
A Caixa Econômica Federal estima fechar o ano de 2014 registrando R$ 140 bilhões em operações de crédito imobiliário. A estimativa da instituição é que o crédito no setor deve registrar crescimento entre 10 e 20% este ano.
Até agosto, a Caixa, que detém 70% do mercado imobiliário, concedeu em torno de R$ 80 bilhões em operações R$ 23,7 bilhões correspondem ao programa de financiamento da casa própria, ou seja, 30% do total.
A expectativa do banco é de que até o fim do ano o volume de novas contratações ainda alcance mais R$ 12,5 bilhões por mês.
Para o próximo ano, o vice-presidente de Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, acredita que o mercado continuará aquecido em todo o país, mantendo o mesmo ritmo de crescimento de 2014. Ele falou sobre o cenário da habitação no país durante evento do setor.
2015 será um ano de crescimento. Não vai dobrar o volume de negócios em relação ao que se fez há três, quatro anos, pois estamos falando de um mercado muito mais robusto do que era. Hoje, o mercado já representa 9% do PIB e era de menos de 2% do PIB há cinco, seis anos. Vamos ter um crescimento sustentável, em números mais adequados, acredita Urbano.
O vice-presidente de Habitação da Caixa disse que, além do crescimento do crédito para a construção civil, outros fatores contribuíram para o incremento do mercado brasileiro: a regulação, que tornou o custo para construir mais baixo, a exemplo do cadastro positivo; os parâmetros mais justos na comparação de preços; e a alienação fiduciária. Os marcos regulatórios criaram um ambiente muito melhor para o mercado, ressaltou.
A Caixa Econômica administra, atualmente, cinco milhões de unidades habitacionais e com tendência de crescimento. Milhões de pessoas nos procuram todos os meses dizendo que querem comprar um imóvel, disse.
Levantamento do banco mostra que o financiamento de imóveis é feito, em 56% dos casos, com recursos da caderneta de poupança e 44% por meio de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mais de 96% deste crédito tem alienação fiduciária.
Fonte: Tribuna da Bahia