Ao contrário das quedas registradas em outros segmentos do varejo e da indústria, negócios voltados para o dia 12 de outubro devem registrar altas expressivas
Apesar do baixo crescimento da economia, a indústria de brinquedos está confiante nas vendas que vão garantir a alegria dos pequenos brasileiros. A expectativa é de que o Dia das Crianças dê um drible no baixo astral e movimente R$ 3,5 bilhões, 16% a mais do que o registrado no ano passado. Na última década, a meninada também teve sua participação no crescimento generalizado do consumo do consumo do país. Há cinco anos, cada criança consumia, em média, três brinquedos ao ano, número que atualmente está em sete.
O dia das crianças representa 38% das vendas anuais do setor de brinquedos. No varejo, as expectativas de vendas dos lojistas são otimistas. Eles apostam no poder do brinquedo, que sempre teve forte participação qualitativa na vida das crianças e agora avança também em quantidades, já que muitos chegam a ter em casa verdadeiras coleções com cômodos especiais para guardá-los.
Para derrubar os importados
Os brinquedos importados ainda continuam fortes no mercado nacional. De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), a indústria brasileira deve fechar o ano com fatia de 55%, mas outros 45% são dominados pelos fabricantes estrangeiros. Segundo o presidente da entidade, Synésio Batista da Costa, a meta do setor é alcançar, ainda este ano, 60% do mercado.
A Abrinq estima crescimento de 12% em 2014, atingindo, no fim do ano, o faturamento de R$ 9,5 bilhões. O avanço, segundo a associação, é empurrado pela implantação de programas públicos, que incluem o brinquedo no processo educacional de 23 milhões de crianças brasileiras, além dos lançamentos e do câmbio em patamar mais elevado, o que garante maior competitividade ao mercado nacional.
Fonte: EM.com (editado)