Ir a pé ou de bicicleta ao trabalho faz bem para a mente

2 de outubro de 2014

Nova pesquisa mostrou que substituir o carro proporciona outros benefícios além da redução de peso e melhora da saúde cardiovascular

Bem-estar: Pedalar em vez de dirigir até o trabalho beneficia a mente, diz estudo

Substituir o carro por um meio de transporte menos sedentário é uma reconhecida alternativa para perder peso, melhorar a saúde cardiovascular e prevenir uma série de doenças. Agora, um novo estudo sugere que essa troca pode surtir outro benefício. De acordo com a pesquisa, feita na Grã-Bretanha, deixar de dirigir e passar a caminhar ou a ir de bicicleta ao trabalho melhora a saúde mental das pessoas.

Além disso, o estudo mostrou que quanto maior for a distância entre a casa e o trabalho do indivíduo, maior será o benefício da caminhada ou da pedalada sobre o seu estado psicológico.

Esses resultados, publicados nesta segunda-feira no periódico Preventive Medicine, se basearam em dados recolhidos por quase duas décadas de aproximadamente 18 000 britânicos com idades entre 18 a 65 anos. Durante esse tempo, os participantes responderam a questionários sobre fatores psicológicos, como se estavam tristes, se tinham problemas para dormir e ou dificuldades em lidar com problemas. Eles também deram informações sobre aspectos que interferem no bem-estar, como situação financeira, casamento e filhos.

Os pesquisadores observaram que as pessoas que iam a pé ou de bicicleta para o trabalho apresentaram mais fatores que contribuíam com o seu bem-estar do que as que iam de carro. Elas também foram mais propensas a ter uma melhora na qualidade de vida ao longo dos anos. Por outro lado, quem dirigia teve uma probabilidade 13% maior de sentir-se sob pressão constantemente ou de ter dificuldades em se concentrar.

“O nosso estudo mostrou que quanto mais tempo as pessoas passam no carro, pior é a saúde psicológica e o bem estar delas. Por outro lado, esses aspectos melhoram se elas fizerem uma longa caminhada ao trabalho”, diz Adam Martin, professor da Faculdade de Medicina da Universidade East Anglia, e um dos autores da pesquisa.

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Fonte: Veja online