A pesquisa foi feita com 623 empresários das 27 capitais, que apontaram maior cautela neste ano
Quem pretende usar a brecha do emprego temporário de final de ano para conseguir uma vaga definitiva vai ter mais dificuldade do que no ano passado. Se em 2013 52% das empresas pretendiam efetivar ao menos um dos temporários, neste ano o percentual caiu para 32%.
Os dados vêm de um estudo do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) em conjunto com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) sobre as perspectivas de contratação de mão de obra temporária no país. A pesquisa foi feita com 623 empresários das 27 capitais, que apontaram maior cautela neste ano.
Mais da metade (53%) dos entrevistados deve contratar mão de obra extra, mas as 209 mil vagas a serem preenchidas representam uma queda frente às 233 mil de 2013. Neste ano, 28% das empresas esperam um sinal positivo do mercado para contratar –eram 20% em 2013.
A diminuição das vagas vem acompanhada de um otimismo menor em relação às vendas. Em 2013, 55% dos empresários esperavam resultados melhores do que os do ano anterior. Neste ano, 46% esperam crescimento e 42%, vendas estáveis.
Quem está interessado em uma vaga de final de ano pode começar a buscar agora. 37% das contratações para esse tipo de emprego devem ocorrer em outubro e 38% em novembro.
Quem deixar para buscar trabalho em dezembro vai disputar apenas 7% das vagas para o período, cujo salário médio será de R$ 935,54 –35% das vagas receberão comissões como complemento.
Na média, cada empresa deve contratar entre três e quatro trabalhadores como reforço.
As maiores ofertas serão para balconista (46%), caixa (28%) e garçom (24%), e o perfil mais procurado é o de profissionais com até 34 anos de idade. Para 89% dos recrutadores, ensino médio completo ou incompleto é o suficiente para as vagas, e 44% preferem mulheres para o trabalho.
Fonte: Folha.com