Permissionários do Centro de Comércio Popular começam a assinar termos de permissão de uso
Já de posse das chaves de seu boxe, localizado no número 75 do módulo C, no Centro de Comércio Popular de Vitória da Conquista, a comerciante Eliete Carvalho Santos, 70 anos, não vê a hora de se mudar para o novo espaço e continuar a comercializar ali suas capas para aparelhos celulares. Ela assinou na tarde de terça-feira, 27, o termo de permissão, documento firmado com a Prefeitura, que lhe dá direito à ocupação do boxe.
Eliete trabalha no comércio informal há pelo menos vinte anos, tempo suficiente para ter conhecido as antigas instalações da então chamada “Feira do Paraguai” – que, agora, dá lugar ao Centro de Comércio Popular, construído pelo Governo Estadual numa área de mais de 2 mil metros quadrados, com 302 boxes, além de áreas de circulação, sanitários, escadarias, elevadores e rampas de acesso para pessoas com dificuldades de locomoção. O espaço oferece conforto e segurança, tanto para comerciantes quanto para os cidadãos que forem às compras. “Hoje é um luxo, uma beleza. Graças a Deus que nós temos esse espaço”, comemorou Eliete. “Estou pronta, só esperando os clientes”.
Estrutura digna – As assinaturas dos termos de permissão começaram nessa terça-feira, 27, e prosseguirão até o dia 10 de fevereiro. Os comerciantes que assinaram, receberam as chaves dos boxes com que foram contemplados no sorteio realizado pela Prefeitura em 10 de dezembro – ocasião em que foram sorteados os ocupantes dos primeiros 196 boxes. Outro sorteio ainda será promovido, a fim de completar a lista dos 302. Após a entrega das chaves, as expectativas do Governo Municipal são de que o Centro de Comércio Popular comece a funcionar logo após o Carnaval – provavelmente, no dia 23 de fevereiro.
“A Administração Municipal deseja que todos tenham um lugar digno para trabalhar, com toda a segurança. Aqui tem laudo do Corpo de Bombeiros, Habite-se, e haverá vigilantes e pessoas para a limpeza. É a melhor estrutura possível para os permissionários, que vão ser muito bem alocados”, afirmou a inspetora geral de rendas da Prefeitura, Marivone Batista.
Levantamentos técnicos – Ao assinarem o termo de permissão, os comerciantes se comprometeram a pagar mensalmente a quantia de R$ 225, a título de taxa única de ocupação. Para chegar a esse valor, os cálculos da Prefeitura tiveram como base uma pesquisa, por meio de uma série de levantamentos, nos quais foram analisados os diversos aspectos necessários para o bom funcionamento do equipamento. Atualmente, a Administração Municipal promove o processo licitatório que vai escolher a empresa responsável por administrar o Centro de Comércio Popular no estilo condominial – o mais adequado a esse tipo de empreendimento.
Fonte: PMVC