Serasa registra uma tentativa de fraude a cada 16 segundos

23 de fevereiro de 2015

tipos-fraudes-no-ecommerceO Indicador Serasa Experian registrou em janeiro 168.944 tentativas de fraude, ou seja, uma tentativa a cada 15,9 segundos no país. A tentativa de fraude é o roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios ou para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos.

Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo Indicador Serasa Experian estão a emissão de cartões de crédito obtidos com identificação falsa ou roubada; financiamento de eletrônicos no varejo, no qual o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, além da compra de celulares, abertura de conta em banco, compra de automóveis e abertura de empresas com a apresentação de documentos falsos ou roubados. Em todos os casos quem arca com a conta é a vítima ou a instituição financeira.

A telefonia foi responsável por 71.478 registros, totalizando 42,3% do total de tentativas de fraude registradas no mês. O setor de serviços (construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral, salões de beleza, pacotes turísticos) teve 47.356 registros, equivalente a 28% do total. O setor bancário foi o terceiro da lista, com 34.826 tentativas, 20,6% do total. O segmento varejo teve 12.251 tentativas de fraude, registrando 7,3% das investidas contra o consumidor.

Segundo a Serasa Experian, é comum que pessoas forneçam dados pessoais em cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. “Além disso, os golpistas costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas”, informa a entidade.

Para evitar golpes, a Serasa orienta as empresas a pedir sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação), além de verificar a autenticidade.

Fonte: Agência Brasil