Como evitar o calote?

6 de maio de 2015
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O otimismo dos empresários com a chegada do Dia das Mães tem motivo: o aumento nas vendas. No entanto, Cristiano Diehl Xavier alerta para alguns cuidados necessários para evitar surpresas desagradáveis na hora de receber o pagamento.

Vitrines enfeitadas, vendedores preparados e empresários otimistas formam um cenário típico do comércio em datas comemorativas. No entanto, após a euforia das boas vendas, chega a hora de aguardar o pagamento.

“Alguns empresários passam os meses posteriores à data correndo atrás do prejuízo da inadimplência, feroz nessas épocas”, revela Cristiano Diehl Xavier, especialista do Xavier Advogados. A primeira dica é a mais simples: pesquise sobre o seu cliente. “É direito da loja fazer essa pesquisa e verificar a situação do cliente quanto a cheques sem fundo, protestos em cartório, registros em outras lojas, registro de evolução de inadimplência e alerta de roubo. No caso de algum indicativo de possível inadimplência, o recomendado é não efetuar a venda”, diz.

Xavier alerta também que a negativa de compra deve ser feita com cuidado. “O empresário não pode constranger o consumidor, comunican do com s erenidade que a compra não poderá ser efetuada. Isso evita um problema ainda maior”, revela.

Outra dica importante diz respeito ao pagamento. “Proporcione aos seus clientes alguns benefícios ao pagar com o cartão de crédito, pois essa é a forma mais segura de receber o seu dinheiro”, explica. Outra solução para evitar o prejuízo é não efetuar vendas com cheques. E se o empresário acha que assim perderá muitas oportunidades de negócios, o especialista indica que jamais se aceite cheques assinados previamente ou com o nome de outras pessoas. “Faça um cadastro completo no caso de um cliente novo e nunca se esqueça de pedir um número fixo para referência. Pode demandar mais tempo, mas vai evitar outros problemas”, indica.

Outra forma de se proteger é comparar o número do cheque com o que aparece registrado em caracteres magnéticos na parte inferior da folha. “Caso os dados não sejam iguais, a possibilidade de fraude é grande”, conclui o especialista.

Fonte: Segs – Portal Nacional dos Corretores de Seguros