Em vez de obter resultados por meio de um “terrorismo psicológico”, motive sua equipe, elimine o estresse e seja mais feliz no trabalho
Por mais parecidos que possam parecer, os termos “líder” e “chefe” não são sinônimos. Os dois denotam uma condição de comando. No entanto, é muito melhor ser um líder do que um chefe. O motivo é simples: o primeiro tem um time coeso e unido em torno de um ideal. Já o segundo até pode ser bem-sucedido, mas o será por meio de ordens e um certo “terrorismo psicológico”.
Ao deixar de ser um chefe e virar um líder, o empreendedor vai ter resultados positivos garantidos por mais tempo. Seus empregados não ficarão sempre em busca de outro emprego. Serão, na verdade, mais engajados na realização do trabalho. E menos estressados também.
Em artigo publicado no site da revista “Entrepreneur“, Gina Folk, especialista emempreendedorismo, listou o que é necessário para deixar de ser um chefe e virar um verdadeiro líder:
1. Goste de lidar com pessoas
Lembre-se: o líder trabalha com um time. Por isso, é essencial que você goste de pessoas. Afinal, você será a pessoa mais procurada pela sua equipe. É sua responsabilidade ajudar seus colaboradores na resolução de problemas e priorizar o desenvolvimento profissional deles.
2. Guie, não controle
Segundo Gina, os chefes sentem a necessidade de controlar todos os passos dados por sua equipe. Tal comportamento, de acordo com a especialista, sinaliza que não há muita confiança no time. Líderes, por outro lado, confiam nos funcionários e os capacita para que resolvam os problemas sozinhos.
3. Delegue
A falta de confiança leva os chefes a concentrar tarefas para si. Por isso, não há fluidez nos processos da empresa. E, de quebra, não sobra muito tempo para que eles dediquem tempo à vida pessoal. Líderes, como já foi dito, confiam no seu time. Eles distribuem o trabalho e acreditam que as pessoas responsáveis pelo projeto darão conta do recado. Vale lembrar que nenhum líder deixa de monitorar o progresso da equipe, ajudando-a e corrigindo eventuais desvios quando necessário.
4. Adapte-se
Chefes normalmente são rígidos quando se trata de processos e resolução de tarefas. Mas esse desinteresse em mudar pode ser nocivo, de acordo com Gina. Ela diz que o ideal é adaptar a gestão às necessidades dos empregados. É importante entender os pontos fortes e fracos de cada um e estabelecer claramente as expectativas para o futuro.
Chefes, segundo a especialista, colhem os louros das vitórias e, quando falham, botam a culpa nos funcionários. A postura correta é exatamente a contrária. Quando há um êxito, você deve parabenizar sua equipe. Assim, os colaboradores percebem que você dá atenção a eles e continuam motivados. E quando um deslize acontece, assuma a culpa. Afinal, você deveria ter percebido a iminência da falha. Além disso, seus ganhos, maiores que os dos empregados, já justificam que você seja tome para si a responsabilidade pelos problemas.
6. Não fuja dos riscos
Aqui, o dito popular “quem não arrisca, não petisca” se aplica perfeitamente. Chefes, na maioria dos casos, têm medo de arriscar, enquanto os líderes entendem que, sem eles, é difícil crescer. E que, caso a falha venha, é possível enxergá-la de uma forma positiva. Ao errar, é menor a chance de você cometer a mesma falha novamente.
Fonte: Revista PE & GN