Barracas no Centro de Vitória da Conquista bloqueiam vitrine das lojas

25 de junho de 2015
Barracas na Praça 9 de Novembro
Barracas na Praça 9 de Novembro

A luta dos empresários para organizar o Centro Comercial de Conquista vem de muitos anos. Desafios como: a construção do Shopping Popular, a retirada das barracas da Praça da Bandeira, a transformação deste espaço em estacionamento e a reimplantação da Zona Azul foram conquistas que deram um novo fôlego ao comércio de rua da cidade.

Entretanto, de acordo com a Diretoria da CDL, o grande empecilho para dar continuidade à organização do Centro, e para a implantação do Projeto na Praça 9 de Novembro, ainda é a permanência de camelôs, barracas de artesanato e Economia Solidária em calçadas em frente às vitrines das lojas em períodos de calendário comercial nacional como: Dia das Mães, Período Junino e Natal, por exemplo. Ou seja, em datas expressivas para o comércio.

Camelôs na Travesa dos Artirtas
Camelôs na Travesa dos Artirtas

“É necessário solucionar esses conflitos. A presença das barracas de artesanato em frente às vitrines das lojas e, também, durante o calendário comercial, é injusta e desleal com os lojistas que pagam uma alta carga tributária, que precisam gerar empregos, e precisam honrar com suas despesas fixas e variáveis todo mês. E nas datas comemorativas, quando os lojistas têm a oportunidade de desenvolver uma vitrine, de atrair o cliente, recebem em suas portas as barracas de artesanato e Economia Solidária, que se estabelecem no Comércio com autorização da Prefeitura. O que solicitamos da Prefeitura é que haja um local adequado para estes artesãos, para que a cidade desenvolva a cultura de Feiras de Artesanato, como há em outras cidades como: Belo Horizonte, Goiânia, Caruaru,  Curitiba, etc, só para citar algumas. Inclusive daremos todo apoio institucional necessário.

Barracas na Praça Barão do Rio Branco (Foto: Blog do Anderson)
Barracas na Praça Barão do Rio Branco (Foto: Blog do Anderson)

Sabemos que já foi construído o Centro Cultural Glauber Rocha, onde era o antigo DNIT, um espaço com estrutura adequada e bonita que poderá receber adequadamente esses empreendedores, e, como nos foi comunicado por representantes da Prefeitura, está havendo o cadastro desses empreendedores. Não somos contra qualquer atividade formal ou informal. Somos parceiros. Mas exigimos a postura do Município na organização do nosso comércio e da nossa cidade. Esperamos que, juntos, possamos chegar a soluções que beneficiem, não só a classe lojista, mas toda a sociedade”, finaliza a Presidente da CDL, Claudia Dutra.

Por Ascom CDL