Quem são os profissionais mais cobiçados em tempos de crise?

14 de setembro de 2015

Pesquisa mostra vantagem de cargos nas áreas tecnológica e de gerência; confira as oito mais procuradas pelo mercado.

profissional cobiçadoO Orçamento apresentado para 2016 é deficitário, o País perdeu o grau de investimento, empresas são rebaixadas por agências de risco e, naturalmente, tudo isso é refletido em um mercado de trabalho mais apertado, com menos vagas. Apesar disso, não são todas as profissões que compartilham da crise com tanta intensidade – algumas nem mesmo participam dela.

Em pesquisa recente, a Page Personnel, uma das maiores empresas globais de recrutamento, mostrou quais são as oito profissões mais procuradas pelo mercado contratante na atualidade. Cargos de áreas relacionadas a resultados e inovação, como marketing e tecnologia da informação (TI), são alguns dos destaques.

“Os profissionais que têm um perfil nessa linha podem ter uma oportunidade para um novo desafio, algo que pode ser extremamente positivo em sua carreira”, analisa Ricardo Ribas, gerente executivo da Page Personnel.

Segundo o especialista em recursos humanos, são três os pilares que sustentam a preferência pelos perfis listados no levantamento: redução de custos, mercados com pouca oferta de profissionais e substituição de mão de obra sênior por júnior.

“No caso do especialista em marketing digital, por exemplo, ainda há uma carência [por este tipo de trabalhador], que é caro e acaba inflacionando o mercado”, destaca. “Algumas empresas contratam, outras remanejam funcionários de área semelhante e fazem treinamento na prática. Mas a tendência é que o mercado continue sendo carente nesse setor por algum tempo, sendo difícil a ocupação de 100% dessas vagas.”

Mudança de gestão na crise

A antiga prática de cortar os gastos ditos supérfluos em momentos de dificuldades financeiras não é mais realidade no mercado brasileiro. De acordo com a coordenadora acadêmica da Academia de Varejo Patricia Cotti, a crise serviu como combustível para empurrar as empresas e colocar em prática o discurso de evolução de processos.

Fonte: Ig.com.br