Bahia fica em terceiro lugar na geração de empregos formais entre os estados brasileiros em 2014

16 de setembro de 2015

Entre os setores de atividade econômica, seis deles apresentaram variações positivas de empregos em 2014: Serviços, com 34.302 novos postos; Comércio, com 16.618 postos de trabalho; Administração Pública, com 14.839 postos.

geração de empregosA Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) aponta, em 2014, acréscimo de 57.676 empregos formais na Bahia em relação a 2013, significando um crescimento de 2,49% e fazendo o estoque de postos de trabalho alcançar o total de 2.372.583 ao final de dezembro de 2014. Essa variação absoluta coloca o estado da Bahia em terceiro lugar no ranking de geração de empregos em 2014. Além do aumento no número de empregos formais, o rendimento real médio do trabalhador baiano aumentou 3,10%, passando de R$ 1.964, em 2013, para R$ 2.025, em 2014. As informações foram apuradas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

Entre os setores de atividade econômica, seis deles apresentaram variações positivas de empregos em 2014: Serviços, com 34.302 novos postos; Comércio, com 16.618 postos de trabalho; Administração Pública, com 14.839 postos; Indústria de Transformação, com 479 postos; Agropecuária, Extrativa Vegetal, Caça e Pesca, com 387 postos; e Extrativa Mineral, com 164 postos. Os dois setores que registraram perdas em relação aos estoques de 2013, foram: Construção Civil, que eliminou 8.321 postos; e Serviços Industriais de Utilidade Pública, com variação negativa de 792 postos. Em termos relativos, o setor de Serviços apresentou a maior variação positiva (+4,54%), seguido por Comércio (+3,73%) e Administração Pública (2,54%). Os piores desempenhos relativos ficaram por conta dos setores de Construção Civil (-4,85%) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-3,55%).

O acréscimo do emprego se deu com os trabalhadores com ensino médio completo (+55.579), com ensino superior completo (+29.541) e superior incompleto (+3.410). Os postos de trabalho com menor grau de instrução registraram variação absoluta negativa. Por exemplo, houve uma destruição de 9.745 postos entre os com 9ª série incompleta do ensino fundamental; redução de 8.758 empregos formais com ensino fundamental completo; e encerramento de 6.258 postos com 5ª série completa do ensino fundamental.

Comparando-se os resultados do estado com os da região Nordeste e com o total para o Brasil, verifica-se que, entre 2013 e 2014, a taxa de variação do estoque de emprego formal na Bahia (+2,49%) foi superior a do Brasil (+1,27%) e, também, a do Nordeste (+2,31%). Em termos absolutos, a Bahia foi o estado com a maior geração de emprego formal no Nordeste na passagem de 2013 a 2014.

A variação relativa do rendimento real médio do trabalhador baiano (+3,10%) mostrou-se acima da do Brasil (+1,76%) e, também, da do Nordeste (+2,47%). O valor médio da remuneração percebida pelos assalariados formais foi de R$ 2.025 em 2014.

O resultado da RAIS foi positivo para a Bahia em termos absoluto e relativo, uma vez que o estado apresentou, respectivamente, um acréscimo de 57.676 postos de trabalho e variação relativa de 2,49% – sendo o setor de Serviços o de melhor desempenho absoluto e relativo. Em adição, ocorreu um crescimento da remuneração média do trabalho na Bahia em 2014, dando continuidade à trajetória de crescimento da remuneração observada nos últimos anos.

Fonte: sei.ba.gov.br