Inflação para as famílias mais pobres subiu 9,90% nos últimos 12 meses

7 de outubro de 2015

Indicador subiu mais para esse grupo do que para o restante da população

inflaçãoO INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), inflação para as famílias que ganham entre um e cinco salários mínimos, apresentou variação de 0,51%, em setembro, e ficou 0,26 p.p. acima do resultado de 0,25% de agosto.

Com isso, o acumulado no ano fechou em 8,24%, bem acima da taxa de 4,62% relativa à igual período de 2014. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 9,90%, bem próximo dos 9,88% relativos aos 12 meses anteriores. Em setembro de 2014, o INPC foi 0,49%.

Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,16% em setembro, enquanto em agosto a taxa foi -0,04%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação 0,66% em setembro, bem acima da taxa de 0,38% de agosto.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Brasília (1,41%) em virtude, principalmente, da alta de 11,71% nas contas de energia elétrica, que refletiu o reajuste de 18,26% nas tarifas em vigor desde o dia 26 de agosto, além do aumento de 8,33% no item ônibus urbano, com reajuste médio de 33,34% em 20 de setembro.

O menor índice foi registrado em Campo Grande (-0,18%), onde a energia elétrica apresentou queda de 6,61% devido à redução nas alíquotas de PIS/COFINS. Houve queda, também, nos preços dos combustíveis (-3,54%). O litro da gasolina ficou 3,23% mais barato e o do etanol, 7,97%.

O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de agosto a 28 de setembro de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de julho a 27 de agosto de 2015.

Fonte: R7