A agência Standard & Poor’s (S&P) realizou uma pesquisa com mais de 150 mil pessoas de 148 países, em 2014, e descobriu que a cada três pessoas, duas não possuem educação financeira adequada.
Dinamarca, Noruega e Suécia estão em primeiro lugar com 71% de aprovação. O Brasil se encontra na posição 66, com taxa de 35% de educação financeira, empatado com países como Costa Rica, Chipre, Siri Lanka, Costa do Marfim. Para o consultor do site de Educação Financeira do Mercantil do Brasil, Carlos Eduardo Costa, o estudo comprova dado recente no Brasil: aumento no número de endividados, que foi intensificado pela situação de crise.
Além disso, a falta de hábito de guardar dinheiro para urgências demonstra a falta de educação financeira. “Um dos caminhos para mudar o cenário é pensar no futuro: investir na educação financeira das crianças. É como a alfabetização, se deixo para alfabetizar uma pessoa em idade mais avançada, surgem os hábitos negativos, que são mais difíceis de mudar, já que é necessário convencer de que está errado e inserir outros”, explica.
Oito em cada dez entrevistados não sabem como controlar as despesas, segundo uma pesquisa feita em dezembro passado com cerca de 650 pessoas pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
A pesquisa mostra que apenas 18% dos entrevistados têm bom conhecimento sobre as finanças pessoais. Somente em 16% dos domicílios com renda mensal de até R$ 1.330, o chefe da família tem conhecimento sobre as finanças da casa.
A falta de disciplina para registrar todos os gastos está entre as maiores dificuldades para fazer o planejamento das contas. Como consequência da falta de controle, 36% dos entrevistados afirmaram ter deixado de pagar ou ter quitado com atraso alguma conta nos últimos 12 meses.
Fonte: DCI Online