Postagens e comentários interferem na escolha de produtos
Uma postagem, um comentário, uma dica. Tudo o que é publicado nas redes sociais pode influenciar na escolha de um produto ou de uma marca. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela bem isso. Segundo o estudo “O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras”, 64,8% das mulheres brasileiras admitiram que mudaram seus hábitos de compra por causa de conteúdos publicados em sites e aplicativos como Facebook, Youtube e Instagram. Ou seja, o que a consumidora viu e leu na internet a levou a comprar produtos sugeridos ou mudar algumas prática do seu dia a dia.
A pesquisa identificou que os temas que mais mobilizam as postagens, compartilhamentos e o acompanhamento das mulheres nas redes sociais são culinária (65,1%), moda (46,8%) e beleza (40,3%). Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a natureza de troca e compartilhamento de informações e opiniões das redes sociais acaba por moldar a forma de consumo das mulheres. “As redes sociais proporcionam um espaço ilimitado de interação, funcionando como fóruns de discussão e ajudando na decisão de compra. Elas aumentam o poder de escolha das consumidoras, podendo até mesmo provocar mudanças consideráveis em suas preferências e hábitos”, explica Marcela.
O SPC e a CNDL revelam ainda que mais da metade das mulheres entrevistadas (52,6%) costuma fazer avaliações ou comentários na internet sobre os produtos que compra. Os itens mais avaliados são os celulares (63%), as roupas (56,6%), calçados (45,8%), alimentos (32,8%) e equipamentos de TV, DVD e som (30,6%). Os aplicativos também aparecem como importantes ferramentas de auxílio às mulheres durante o processo de compra. Cinco em cada dez entrevistadas (49,9%) fazem uso de Apps no dia a dia, sobretudo as pertencentes às classes C, D e E (45,1%). Os mais populares são aqueles que servem para compra online de roupas e sapatos (24,4%), pedir comida (11,2%), auxiliar a dieta (9,6%) e chamar táxi (9,5%).
Fonte: Amanhã: Economia & Negócios – Online