Exercitar-se na meia-idade pode preservar o cérebro na velhice

18 de abril de 2016

Em estudo, pessoas que tinham bom condicionamento físico aos 40 anos apresentavam um cérebro mais rejuvenescido aos 60

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Uma nova pesquisa revelou que pessoas que não se exercitam na meia-idade têm um volume cerebral menor ao chegar aos 60 anos do que aquelas que praticam atividade física. O tamanho do cérebro é um indicador do envelhecimento.

Pesquisadores avaliaram dados de mais de 1 200 pessoas que fizeram um teste ergométrico em média aos 41 anos. O teste ergométrico é realizado na esteira e serve para avaliar a saúde cardiovascular do indivíduo. Nenhum dos participantes tinha doenças cardíacas ou problemas cognitivos no início do levantamento. Quando esses voluntários começaram a chegar aos 60 anos, foram submetidos a exames de ressonância magnética do cérebro, assim como a testes cognitivos.

O estudo descobriu que as pessoas que se saíram pior nos testes ergométricos tinham menor volume cerebral na velhice do que aqueles que tiveram resultados melhores. Além disso, o desempenho desses voluntários nos testes cognitivos foi mais fraco. A pesquisa foi apresentada em um encontro da Associação Americana do Coração na quarta-feira.

“Muitas pessoas só começam a se preocupar com a saúde mental na velhice, mas o estudo oferece mais uma evidência de que certos comportamentos e fatores de risco na meia-idade podem ter consequências no envelhecimento do cérebro”, afirma a líder do estudo, Nicole Spartano, pesquisadora da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos.

Fonte: veja.abril.com.br