Os números revelam que, em 2015, a cada minuto, R$ 3.610,20 foram registrados em tentativas de fraude nas compras feitas pela internet. Isso representa 4,40% de todas as transações em lojas virtuais no Brasil, número este que supera do ano anterior, onde chegou a 4,10%. A pesquisa foi realizada entre janeiro e dezembro a partir do cálculo do percentual de tentativas de fraude e valores movimentados no e-commerce.
O Sudeste continua como uma das regiões com menor crescimento. Em 2014, a região alcançou a marca de 3,57% de tentativas de fraude contra 3,90% em 2015. São Paulo foi o estado com menor acréscimo, passando de 3,89% para 4,07%. Enquanto isso, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro passaram de 2,93%, 2,99% e 3,32% para 3,70%, 3,40% e 3,80%, respectivamente.
Em relação aos segmentos mais procurados pelos fraudadores na região Sudeste, o setor de aparelhos e jogos de videogame continua em primeiro lugar, com 11,3%, seguido de telefonia celular (9,3%) e artigos esportivos (5,6%). Acessórios (5,4%) e eletrônicos (5,3%) ficam em quarto e quinto lugar.
Já em nível nacional, as categorias também são ocupadas por videogames e telefonia celular na primeira e segunda posição, com 11% e 10,1%, respectivamente. O terceiro lugar fica com acessórios (6,2%), seguido de artigos esportivos (5,7%) e eletrônicos (5,5%).
Para Omar Jarouche, gerente de Inteligência Estatística da ClearSale, apesar dos índices de tentativas de fraude, os consumidores não devem temer as compras no e-commerce. ”Atualmente, existem soluções eficientes no mercado para barrar as ações dos fraudadores e grande parte das lojas virtuais já adota sistemas de prevenção”, informa o executivo.
Mobile
Pela primeira vez registrada no estudo, a tentativa de fraude por dispositivos móveis já representa 5,6% do total no Brasil. De acordo com o Mapa da Fraude 2016, a região Norte teve a maior incidência, com 8,6% e o Sul teve a menor taxa de tentativa de fraude, com 3,1%.
Os segmentos mais procurados pelos fraudadores via mobile no Brasil foram: games (11,5%), celular (9,6%), eletrônicos (7,3%), informática (4,9%) e acessórios (4%).
Fonte: Agência IN