Relatório do Banco Central indica ainda que os planos de saúde ficarão 13,6% mais caros
O brasileiro já pode se preparar: em 2016, a conta de água vai ficar mais cara, assim como a mensalidade do plano de saúde. Por outro lado, a conta de energia elétrica promete dar um alívio para o bolso do consumidor.
As projeções estão na ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, divulgada nesta quinta-feira (16).
A taxa de água e esgoto deverá encerrar o ano 19,7% mais cara. Já os convênios médicos (planos de saúde) deverão subir 13,6%. Na contramão da alta dos preços, a tarifa de energia elétrica vai ficar 3,5% mais barata em 2016.
Para a inflação, o órgão do Banco Central prevê a variação natural dos preços, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), em 7,12% em 2016 — contra 6,98% do último relatório. Em 2017, a inflação deverá ficar em 5,5% — ante 5,8% da previsão anterior.
A autoridade monetária explica, em relatório do Copom, que “o cenário de referência leva em conta as hipóteses de manutenção da taxa de câmbio em R$ 3,60/US$ e da taxa Selic em 14,25% ao ano”.
Na última reunião, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25%. O principal motivo foi a inflação, que ainda está em patamar muito elevado em relação à meta, que é de 4,5%. Nos últimos 12 meses, a inflação oficial já está em 9,32%.
Fonte: R7