A indústria de brinquedos do País não para de crescer há nove anos consecutivos e tem como previsão mais 12% de crescimento este ano, nas contas do presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa. Primeiro semestre do ano está 2,5% acima do mesmo período do ano de 2015.
Entre os que cresceram em participação de mercado no ano passado estão os jogos, com 10,2%, seguido pelos brinquedos esportivos (patins, triciclo, veículos, bicicletas), 9,8%; reprodução do mundo real (kit mecânico, químico, jogos de panela), 9,5%; pelúcia e eletrônicos (tablets de brinquedo), empatados com 4,7%, e blocos de construção, 4,1%.
Perderam share os veículos (carrinhos, motos, pistas), de 15% para 14,2%, puericultura (7,9% para 6,3%), fantasias (3,9% para 3,8%)e os brinquedos de madeira (5,2% para 5,1%).
As lojas especializadas continuam imbatíveis entre os canais de venda, com crescimento de participação de 39,2% para 41,3%. A internet vem ganhando terreno: na estatística de 2008 era traço, atualmente passou de 15,4% para 18,8% de participação. Em terceiro lugar estão os atacadistas (18,5%), magazines (12,8%) e autosserviço (supermercados), com 8,6%.
De acordo com o presidente da entidade, nos últimos cinco anos houve um aumento do tíquete médio e da compra de brinquedos per capita, que passou de 5 a 6 brinquedos por criança para 7 a 8. Até 2021, ele acredita que a relação entre brinquedo nacional e importado no mercado brasileiro deverá ficar entre 70% e 30%, respectivamente.
Fonte: Terra