Compras para a data comemorativa geraram receita de, aproximadamente, R$ 1,76 bilhão para as lojas virtuais, com ticket médio de R$ 441
O comércio eletrônico registrou aumentos nas vendas para o Dia dos Pais deste ano. O faturamento do setor teve um crescimento nominal de 12% em comparação à mesma data em 2015. Os dados foram levantados pela E-bit, empresa especializada em informações sobre o comércio, entre os dias 30 de julho e 13 de agosto.
A pesquisa também apontou quais categorias com maior volume de encomendas. Os setores de “Moda e Acessórios” (16%), “Livro/Assinatura de Revistas” (13%), “Telefonia/Celulares” (12%), “Eletrodomésticos” (12%) e “Cosméticos e Perfumaria/Saúde” (11%) foram os que mais receberam pedidos.
De acordo com a análise, as mulheres (53%) realizaram mais pedidos pela internet nas semanas que antecederam o Dia dos Pais. As regiões que mais consumiram no período foram Sudeste (61%), Sul (17%), Nordeste (12%), Centro-Oeste (8%) e Norte (3%). “Com esse resultado, estamos assistindo a uma gradual recuperação das vendas após um começo de ano difícil para o setor. Tivemos avanços positivos também nos Dias das Mães e dos Namorados, apresentando crescimento de dois dígitos”, analisa Pedro Guasti, CEO da E-bit.
Queda em outros segmentos
Apesar do aumento nas vendas do comércio eletrônico, o Dia dos Pais não apresentou um resultado tão bom em outras áreas do varejo. De acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian, a data registrou o pior desempenho desde o início da série histórica, em 2005. A semana anterior apontou uma queda de 8,8% em relação ao mesmo período de 2015. No final de semana do Dia dos Pais, o índice foi 8,7% menor em comparação ao ano passado.
Em nota, a instituição afirmou que o nível das vendas foi menor por conta da queda do poder de compra dos brasileiros, tendo em vista o aumento das taxas de desemprego e a inflação elevada. “O crédito mais caro e escasso contribuiu para o desempenho negativo desta que é primeira dada comemorativa do varejo nacional do segundo semestre”.
Fonte: Economia IG